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Curiosidades

Jogos que poderiam ser episódios de Black Mirror

Gabi Rigo

Publicado

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Jogos que poderiam ser episódios de Black Mirror

Se você é fã de Black Mirror, então provavelmente já queimou alguns neurônios imaginando como seria viver em um de seus episódios.

O seriado faz a gente pensar sobre o uso da tecnologia no nosso dia a dia e as consequências que isso pode ter. Trazendo, assim, episódios bem loucos e reflexivos!

Felizmente (ou não), alguns jogos conseguem capturar muito bem essa atmosfera de distopia tecnológica, colocando o jogador no centro de decisões morais complicadas, realidades alternativas e sociedades controladas por algoritmos.

Parece ruim? Parece, PORÉM interessante e desafiador demais para ignorar. Então, vem descobrir que jogos são esses. 🫣

Black Mirror: jogos inspirados na série ou ao contrário?

A nova temporada de Black Mirror chegou e os fãs já estão prontos e ansiosos para passar nervoso com seus novos episódios.

Para quem nunca viu, Black Mirror é aquela série com enredos sombrios e futuristas, que aborda temas como vigilância, inteligência artificial, redes sociais e manipulação da realidade.

A coisa toda às vezes pode parecer muito doida, mas no final sempre deixa aquele “e se” lá no fundo da nossa mente, junto com uma reflexão um tanto amarga de se fazer. 

Se você curtiu essa breve sinopse ou já é fanzão da série, confira então jogos que tem tudo a ver com esse universo.

Prepare-se para mergulhar em experiências interativas que vão desafiar sua mente e sua ética.

* 7 Filmes para quem é fã de jogos de cartas

1. Controle, Manipulação e Vigilância

Para facilitar, dividimos os jogos por temas que são abordados em Black Mirror, começando com o assunto que abre a série.

The Resistance (tabuleiro, multiplayer)

The Resistance é um jogo de mesa (board game) para grupos, onde os jogadores assumem papeis secretos em uma rebelião contra um governo opressor. 

Alguns são agentes da Resistência e outros são espiões infiltrados do governo. O objetivo dos rebeldes é completar missões com sucesso, enquanto os espiões tentam sabotá-las sem revelarem suas verdadeiras identidades.

Para ser mais parecido com Black Mirror, só se fossem agentes de IA infiltrados em um grupo humano tentando desestabilizar a sociedade.

Black Mirror - the resistance

Do Not Feed the Monkeys (digital, single player)

O jogador é membro do “Clube dos Observadores de Primatas”, uma organização clandestina que monitora pessoas (os “macacos”) por meio de câmeras escondidas. 

Seu papel é apenas observar, sem interferir. Mas, claro, existe a opção de quebrar essa regra e interagir com o mundo observado… e aí é que os dilemas começam.

Um jogo interessante que explora voyeurismo, manipulação, privacidade e moralidade.

Black Mirror - do not feed the monkeys

Papers, Please (digital, single player)

Você é um oficial de imigração recém-contratado na fictícia república comunista de Arstotzka, um país opressor e cheio de tensões políticas. 

Seu trabalho é analisar os documentos dos viajantes e, assim, decidir quem entra e quem não entra no país. 

Um dos jogos independentes mais aclamados dos últimos anos, pois ele coloca o jogador diante de dilemas morais constantes, expondo o peso de decisões “burocráticas” em vidas humanas, bem o tipo de crítica social que Black Mirror adora.

Black Mirror - papers, please

2. Inteligência Artificial, Identidade e Consciência

Próximo tema: a rebelião das máquinas! #skynetfeelings

Inhuman Conditions (jogo físico, 2 jogadores)

Em Inhuman Conditions, um dos jogadores assume o papel de um investigador do governo, enquanto o outro é um suspeito que pode ser um humano inocente, um robô cooperativo, ou um robô criminoso tentando se passar por humano.

A missão do investigador é descobrir a verdade por meio de um interrogatório de cinco minutos, usando um formulário cheio de perguntas e protocolos. Enquanto o suspeito precisa responder às perguntas sem expor pistas que revelam sua verdadeira natureza.

O jogo inteiro gira em torno da pergunta “essa pessoa é humana?” — ecoando episódios como “Be Right Back” e “White Christmas“, que exploram limites entre humanos e máquinas.

Black Mirror - inhuman conditions

Detroit: Become Human (digital, single player)

Ambientado em uma versão futurista da cidade de Detroit, o jogo se passa em 2038, onde androides fazem parte do cotidiano — como empregados, cuidadores, policiais e até parceiros afetivos. 

Eles foram criados para obedecer sem questionar. Mas, claro, algo começa a dar errado: alguns androides desenvolvem emoções e livre-arbítrio, tornando-se os chamados “desviantes”.

É um jogo que mistura escolhas morais, inteligência artificial e questões sociais, ou seja, se Black Mirror fosse um filme, ele se pareceria muito com esse jogo.

3. Psicodélicos, Distópicos e com Dilemas Morais

Para finalizar, vamos a loucura menos louca do que parece.

The Mind (cartas, cooperativo)

The Mind é jogado em grupo (de 2 a 4 jogadores) e tem uma única mecânica central: os jogadores precisam jogar cartas numeradas de 1 a 100 em ordem crescente… sem conversar, sem combinar nada, sem fazer sinais.

Você recebe uma ou mais cartas (dependendo do nível) e precisa, de alguma forma, sentir o momento certo para jogar sua carta sem interromper a sequência. Se alguém jogar uma carta fora de ordem, o grupo perde uma vida. 🤯

A ideia de eliminar completamente a comunicação verbal em prol de uma conexão abstrata remete a episódios como “White Bear” ou “White Christmas“, onde o comportamento humano é testado em condições bizarras.

Observer (digital, single player)

Em Observer o jogador é Daniel Lazarski, um detetive da unidade de polícia que possui a capacidade de acessar as mentes das pessoas através de uma tecnologia chamada Neural Drift. 

Essa habilidade permite que ele leia as memórias, traumas e medos das pessoas ao entrar em seus cérebros, fazendo com que o jogo tenha uma atmosfera de investigação psicótica e surreal.

Mais Black Mirror impossível, o jogo explora temas como privacidade, controle mental, e as consequências de viver em um mundo onde as pessoas são desumanizadas pela tecnologia.

We Become What We Behold (online, single player)

Jogo de point-and-click onde você assume o papel de um fotógrafo que observa e captura imagens de uma sociedade em um ciclo de comportamentos. 

À medida que você tira fotos de comportamentos específicos, essas ações começam a se multiplicar, espalhando-se pela cidade, e criando uma reação em cadeia. O jogo explora como comportamentos negativos podem se espalhar rapidamente através da mídia. 

A maneira como as pessoas mudam com base nas imagens que você fotografa é uma crítica direta a como a sociedade cria estereótipos e vilaniza certos grupos. 

Gostou? Quer mais? Vem pro MegaJogos!

E é isso, fãs de Black Mirror, gostaram? Se forem testar algum desses jogos, voltem aqui e contem para gente o que acharam. 

Quem prefere os jogos que desafiam a mente de um jeito um pouco mais clássico, é só vim para o MegaJogos.

Nossa plataforma de jogos online de cartas e tabuleiro está à sua espera. Aqui temos bastante tecnologia, mas o único dilema é decidir qual jogo jogar primeiro. 😉

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Curiosidades

Gin Rummy: história, contos e muito mais 

Anna Appel

Publicado

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Gin Rummy_ história, contos e muito mais _

A estrela do post de hoje é o Gin Rummy, pois ele é um jovem relativamente recém-chegado na escala de tempo da história, mas já chegou chegando!

*Quem veio antes, a Damas ou o Xadrez? 

Desde que surgiu, no início do século XX, o gin rummy ganhou milhões de adeptos em todo o mundo.

Seu trunfo? Ser um daqueles jogos em que você aprende as regras em poucos minutos, mas pode passar uma vida inteira aprendendo a jogar melhor. 

Com isso, o gin rummy faz você pensar que está se saindo super bem em um minuto e, no entanto, o deixa decepcionado no próximo. Essa mistura de emoções é justamente o que torna o jogo tão irritantemente tentador.

A grande família do Rummy

A história do Gin Rummy está naturalmente ligada à história do Rummy em geral, então é melhor começarmos pelo começo.

O Rummy, na verdade, não é apenas um jogo específico, mas sim uma grande família de jogos baseada em uma maneira particular de jogar cartas.


Chamamos esse método de “comprar e descartar”: a cada turno, você compra uma ou mais cartas do monte e troca uma indesejada por outra. Assim, você busca formar combinações, as quais podem surgir das seguintes maneiras:

  • três ou quatro cartas do mesmo valor.
  • três ou mais cartas de mesmo naipe em sequência.

Qualquer jogo baseado em compra, descarte e criação de combinações é algum tipo de jogo Rummy por definição.

Assim, os Rummies se enquadram em vários grupos de acordo com seus respectivos objetivos. Uma das variedades mais famosas de Rummy, por exemplo, é nossa amada Canastra

O Gin se assemelha à versão original e mais antiga de um jogo de Rummy, o objetivo é ser o primeiro a se livrar de todas as suas cartas, colocando-as com a face para cima na mesa em conjuntos iguais chamados spreads, ou, posteriormente, combinações. 

Você recebe uma pontuação com base no valor de penalidade de todas as cartas que sobraram nas mãos dos seus oponentes – também conhecidas como madeira morta.

Mas como surgiu o primeiro jogo de Rummy?

O Rummy mais antigo, uma espécie de proto-Gin, foi apresentado brevemente pela primeira vez sob o nome Coon Can na publicação The Standard Hoyle (Nova York, 1887), e com mais detalhes sob o nome Conquian, por R. F. Foster em Foster’s Complete Hoyle, de 1897.

Mas até Foster, um pesquisador acadêmico de certa reputação, ficou confuso com seu nome e origem, dizendo apenas que “pouco se sabe, exceto que é um grande favorito no México e em todos os estados americanos que o cercam, especialmente no Texas”.

*Jogue Conquian online onde e quando você quiser!

Isso é bastante provável, sendo que o gin rummy é normalmente jogado com o baralho espanhol de 40 cartas, assim como é mais plausível que tenha se originado no Novo Mundo, e não na Espanha.

Mas se quisermos ir um pouco mais a fundo nessa história, podemos encontrar uma origem mais provável no Oriente. #aculpaédoschineses

O princípio do Rummy de comprar e descartar para fazer combinações, aparece nos jogos de cartas chineses no início do século 18 e é, de fato, a essência do Mah-jong.

Um jogo de cartas chinês semelhante também foi relatado sob o nome de Kon Khin, que parece bastante com Conquian ou Coon-Can, para dar muito o que pensar.

Uma possibilidade é que esse jogo tenha chegado aos estados do sudoeste nas mãos de imigrantes chineses. Outra é que ele foi transmitido primeiro aos portugueses e eles o levaram para o México.

Voltando ao Gin Rummy 

Quase todas as referências ao Gin Rummy na internet dizem que o jogo foi inventado em 1909 por Elwood T. Baker, um professor de whist do Brooklyn. 

Segundo Albert H Morehead e Geoffrey Mott-Smith, em sua introdução ao jogo na publicação Culbertson’s Card Games Complete, ““Gin Rummy (então chamado simplesmente Gin) foi inventado em 1909 por Elwood T. Baker, do Brooklyn, NY, professor de whist; o nome, sugerido pelo filho do Sr. Baker, brincava com a afinidade alcoólica do rum e do gin”.

Também se sugere que a contribuição de Baker para a evolução desse jogo de Rummy, foi especificamente a proibição de qualquer jogador de baixar combinações até que ele pudesse sair com o valor total de quaisquer cartas não combinadas (madeira morta) sendo 10 ou menos.

Isso parece plausível, pois é nesse sentido significativo que o Gin difere de outros jogos de compra e descarte de seu tempo.

O Gin chega a Hollywood

Uma circunstância que a ajudou a popularizar o jogo foi a crise norte-americana de 1929, quando o dinheiro ficou curto e as pessoas tiveram que redescobrir a arte de se divertir em casa.

O gin rummy era muito mais simples de aprender do que o Bridge, e mais agradável no círculo familiar do que o Poker.

Mas, talvez o que realmente tenha ajudado nesse caminho, foi sua popularidade entre estrelas da Broadway e Hollywood, e a consequente publicidade que isso rendeu para o jogo. 

Dificilmente um filme desse período deixa de mencioná-lo em algum momento. Até Flora Robson, como Elizabeth I, e Errol Flynn, como conde de Essex, parecem estar jogando gin rummy – embora, infelizmente, sem mencionar – em The Sea Hawk (1940)

A verdade é que o gin se tornou uma verdadeira mania nesse período. O escritor e jornalista Damon Runyon escreveu diversos contos engraçados ambientados na Broadway e seus arredores, envolvendo o jogo e personagens um tanto peculiares:

“As cartas no Gin Rummy ficam quentes e frias, da mesma forma que os dados em um jogo de azar. De maneira alguma é necessário ir a Harvard para aprender a jogar Gin e, de fato, um idiota está apto a jogá-lo melhor do que Einstein. Quase todo mundo nos Estados Unidos joga Gin Rummy. As crianças pequenas na rua jogam. Os velhos jogam. Entendo que há um macaco treinado no zoológico do Bronx que o joga muito bem e não estou surpreso, porque posso ensinar qualquer animal a jogar Gin-Rummy se conseguir que ele segure dez cartas”.

Gin Rummy online

O Gin Rummy acabou se tornando um jogo clássico e, como tal, foi adotado pela era do computador, com destaque para este site que aqui vos fala.

No ano 2013, o jogo entrou no nosso catálogo de jogos para computador e esse ano ele iniciou sua jornada para ingressar no mobile! Isso mesmo, se você queria jogar Gin Rummy na fila do banco pode comemorar, ele chegou!

Isso mesmo, lançamos o Gin Rummy mobile, assim, você jogar onde e quando quiser! Aprenda a jogar com nossas regras rápidas e tutoriais guiados! Treine com nossos robôs e, então, desafie seus amigos! Jogue Online, ou se preferir, sem internet!

Conheça pessoas que também gostam desse jogo em nossa comunidade e faça novos amigos! Aqui no Mega temos sempre uma sala de jogos pronta à sua disposição! Baixe agora e vem se divertir com a gente! Disponível para Android.

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Dia dos Pais: Jogos que passam de pai pra filho

Gabi Rigo

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Na lista de memórias boas que temos com o nosso pai, geralmente está “aquele dia em que ele me ensinou a jogar tal jogo”, ou “aqueles dias em que a gente jogou juntos”. São esses momentos de companhia e conexão que ficam guardados na lembrança e valem a pena ser celebrados nesse Dia dos Pais.

Se você já é “grandinho”, talvez sinta saudades desses momentos com o paizão ou talvez agora seja a sua vez de ensinar seus filhos. De qualquer forma, este post é pra você! 😉

Jogos para comemorar o Dia dos Pais

Brincar é uma das linguagens mais universais do mundo. Por isso, desde sempre, pais e filhos têm se conectado por meio de jogos e brincadeiras.

Seja para passar um conhecimento adiante, ou simplesmente passar o tempo, é comum pais ensinarem aos seus filhos seus jogos favoritos, continuando uma tradição que se estende por gerações.

Com o Dia dos Pais se aproximando, nada mais justo do que lembrar alguns dos jogos que são famosos por fazer parte da relação de pais e filhos.

Aproveite a viagem, se inspire e aproveite para chamar o paizão para uma partida.

* Saiba porque os jogos são uma boa ideia para a criançada

1. Esconde-Esconde

Esse é um clássico, porque não tem pai que perca a oportunidade de se esconder atrás da porta e dar um susto na criança desavisada. 😅

As mães piram, os pais adoram e as crianças, após o susto, também. Brincar de esconder é garantia de adrenalina, suor e boas risadas. Geralmente um dos primeiros jogos que os pais ensinam aos filhos.

2. Pega-Pega

Pensar no que o pai ensina primeiro, esconde-esconde ou pega-pega, é a mesma coisa que pensar sobre o que veio primeiro, o ovo ou a galinha?

Mais uma chance dos marmanjos se divertirem à custa de crianças meio assustadas, meio emocionadas. Ótimo para gastar energia e entreter a molecada.

3. Bolinha de gude

Bolinha de gude ou quilica, como é mais conhecido na região sul do país, o seu pai provavelmente teve esse como um dos principais passatempos da infância dele e, por isso, é um dos primeiros jogos que ele orgulhosa e saudosamente te apresenta.

As bolinhas de vidro coloridas são entregues num saquinho como um tesouro precioso. E não tem criança que não encha os olhos vendo elas rolarem pelo chão, enquanto o pai ensina como se brinca.

* Jogos da infância que nunca ficam velhos

4. Jogo da Velha

O jogo da velha marca a introdução dos jogos que não sejam puramente físicos. Ele é desenhado na areia, na calçada com giz, ou no canto da agenda do pai. 

Ele abre a porta para os jogos de raciocínio e estratégia. Simples e fácil de aprender, se você puxar pela memória, vai lembrar que jogou muito, mas dificilmente vai conseguir dizer com quantos anos começou.

4. Jogos de tabuleiro 

Quando chega a hora de dar uma acalmada e as crianças já são um pouquinho maiores e espertas, é hora dos jogos de tabuleiro.

Difícil dizer se é presente de dia das crianças ou dia dos pais quando todo mundo senta para uma partida de ludo, trilha, ou banco imobiliário. Aquelas caixas em que vinham diversos jogos de tabuleiro eram tudo!

* Os 5 melhores jogos de tabuleiro de todos os tempos

5. Mico

Se o seu pai não te irritou jogando Mico, você não teve infância raiz. Aliás, no Dia dos Pais, dê um baralho de mico e deixe ele te irritar mais uma vez durante uma partida, como presente. 😂

Um dos primeiros jogos de cartas que as crianças costumam ganhar, Mico rende gargalhadas, orelhas vermelhas e provavelmente um choro ou outro.7

6. Uno

O próximo clássico da lista de jogos de cartas passado de geração para geração só podia ser o Uno (Mau-Mau). Difícil alguém que não lembre das cartas coloridas como parte da sua infância.

Esse o pai traz como entretenimento pra família toda e pode render horas de jogatina e diversão. Outro jogo famoso por fazer rir e passar raiva, tudo ao mesmo tempo.

* 9 jogos para divertir a família toda 

7. Truco 

As crianças cresceram e precisam de desafios maiores e mais emocionantes, hora de apresentar o baralho de truco.

Não tem “xóvem” que resista a oportunidade de berrar, bater na mesa e ainda fazer o amigo passar por baixo da mesa se perder de zero. Divertido, inteligente e sacana na medida certa, o truco é outro jogo que os pais não veem a hora de poder ensinar.

* Confira um guia definitivo sobre o TRUCO!

Chame seu pai para uma partida no Dia dos Pais

Em um mundo cada vez mais acelerado, ter momentos de verdadeira presença e conexão com esses bons velhinhos que nos ensinaram de tudo, é cada vez mais difícil.

Aproveite o Dia dos Pais para deixar qualquer pressa de lado e resgatar seus jogos favoritos, relembrando e criando novas memórias que, com certeza, serão inestimáveis.

Se você mora longe e não vai conseguir estar de corpo presente, mostre que mesmo assim está pensando nele, e convide para uma partida no MegaJogos.

O importante é fazer o paizão se sentir lembrado, amado e celebrado. Mostre que você não esqueceu nada do que ele te ensinou. ❤️

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Cacheta: A História do Jogo que Conquistou o Brasil

Gabi Rigo

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Cacheta-A-História-do-Jogo-que-Conquistou-o-Brasil

Muitas vezes confundida com o pife, a cacheta é, na verdade, uma paixão nacional com suas próprias regras.

Preferida da mesa de bar, de festinha de família e companheira de happy hour, esse jogo de cartas que casa muito bem com a alegria do brasileiro é a estrela do post de hoje.

Origem da Cacheta

Jogo muito popular no Brasil, a cacheta está ligada a uma família de jogos conhecida como Rummy, que inclui jogos como a nossa amada canastra, buraco, gin rummy e o conquian (considerado o ancestral mais antigo).

O conquian, para quem ainda não conferiu esse excelentíssimo jogo aqui no Mega, surgiu no México no século XIX. Dele, derivaram jogos como o gin rummy, que explodiu nos Estados Unidos nos anos 1930. 

Com o tempo, a imigração acabou trazendo esses jogos ao Brasil, então diversas adaptações foram sendo feitas até dar origem a nossa querida cacheta.

No Brasil, o jogo ganhou regras específicas e um caráter muito mais informal e popular, sendo jogado por pessoas de todas as idades e classes sociais.

A história da cacheta é uma história de adaptação e convivência. Pois, ela veio de longe, misturou-se com o jeito brasileiro de viver, e virou parte do nosso cotidiano. 

Está no bar, na casa da vó, na varanda do sítio, no celular — sempre pronta para uma nova partida.

* Tudo sobre o Conquian!

De onde surgiu o nome “cacheta”?

Não há nenhuma documentação sobre o assunto, mas a teoria mais aceita é que “cacheta” venha de uma adaptação popular da palavra “cachê”, que pode se referir a um pagamento ou prêmio. 

Como o jogo frequentemente envolve apostas informais em dinheiro, fichas ou prendas, então, é possível que a palavra tenha evoluído de “jogar pelo cachê” para “jogar cacheta”.

Além disso, se pensarmos que a cacheta é um jogo do povão, essa transformação linguística pode muito bem ter ocorrido, especialmente em ambientes populares, onde palavras são adaptadas pela sonoridade ou uso repetido.

* Descubra a origem dos nomes de jogos de cartas famosos

Cacheta x Pife: qual a diferença?

Apesar de muito parecidos, há sim diferenças entre cacheta e pife.

Os dois jogos usam 2 baralhos (francês) de 52 cartas e, assim, funcionam de maneira bastante similar. As principais diferenças são:

Curingas

  • Pife: não tem
  • Cacheta: o coringa será determinado pela primeira carta do monte de compra. Essa carta deve ser virada e o coringa será a carta acima desta, obedecendo a mesma cor. Exemplo: virado o 8 de Paus, todos os 9 pretos serão coringas.

Pontuação

Pife: cada mão é um jogo, ou seja, perdeu uma mão, acabou. 

Cacheta: cada jogador começa com 5 pontos. Quando alguém consegue baixar todas as cartas, os outros jogadores perdem um ponto, ficando assim com 4 (existe a possibilidade da batida valer 2 pontos, fique atento às regras). O jogador que chegar a 0 é eliminado do jogo e o vencedor será o último a permanecer na mesa.

Outras variações regionais que podem acontecer incluem:

  • Obrigação de bater com trincas diferentes (ex: uma trinca e duas sequências);
  • Permissão (ou não) de comprar do monte de descarte;
  • Regras para “bater de mão” (sem descartar a última carta);
  • Penalidades para quem “estoura” (passa do número de cartas permitido).

Essa flexibilidade é uma das grandes graça da cacheta, pois faz dela um jogo capaz de se manter dinâmico e vivo.

Social e acessível, a cacheta está presente em canções, crônicas e até em roteiros de filmes e novelas. 

Ela representa bem a brasilidade no improviso e na criatividade. Uma vez que é comum vermos jogadores criando “regras da casa”, como rodadas premiadas, penalidades engraçadas ou torneios improvisados.

* Jogos Tradicionais Brasileiros: Cultura, Diversão e Memória

Cacheta Online: A Nova Geração

Com a chegada da internet, a cacheta ganhou uma nova forma de viver: os apps e jogos online

Hoje, é possível jogar cacheta com pessoas do Brasil inteiro — ou até do mundo — sem sair de casa.

Plataformas como o MegaJogos trouxeram novas gerações para o universo da cacheta. A essência continua a mesma, mas agora com rankings, avatares e moedas virtuais.

Essa digitalização ajudou a manter o jogo relevante em tempos de mudança, provando que a cacheta é, de fato, atemporal.

Já jogou e não vê a hora de jogar de novo? Nunca jogou e quer aprender? O MegaJogos é o seu lugar. 😉

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