Curiosidades
Esquenta Carnaval: história, folia e muito brilho

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô! Mas que calor, ô ô ô ô ô ô! Calor, música, bagunça, brilho e muita alegria só pode significar uma coisa: Carnaval!
A maior festa popular do Brasil está chegando e já dá vontade de sair pipocando por aí.
Famoso no mundo todo, o Carnaval brasileiro é um evento tão épico que merece um post inteirinho falando da sua história e exaltando sua magia. Bóra lá!
Origem do Carnaval
Segundo conta a lenda, o carnaval era originalmente um festival celebrado na Grécia durante a primavera em homenagem ao deus do vinho, Dionísio.
Os romanos teriam adotado a mesma tradição com uma festa em homenagem a Baco, o deus romano do vinho, e à Saturnália.
O objetivo desses festivais era celebrar a fertilidade, a colheita e a transição de estações, sendo permitido até que os escravos participassem.
Com o avanço do Cristianismo, a festa foi incorporada ao calendário religioso como uma celebração que antecede a Quaresma – período de 40 dias de jejum e penitência antes da Páscoa. Ou seja, o Carnaval era a última oportunidade de extravasar antes de começarem as restrições.
A palavra “Carnaval” provavelmente vem do latim carne vale, que significa “adeus à carne”, indicando a despedida dos prazeres mundanos antes da Quaresma.
Com o tempo, a festa se espalhou pela Europa e chegou às colônias, ganhando características próprias em cada região.
Origem do Carnaval no Brasil
O Carnaval no Brasil tem suas raízes justamente no período colonial, sendo influenciado por festas europeias, africanas e indígenas.
As comemorações remontam a 1723 com os imigrantes portugueses introduzindo o Entrudo, festa em que as pessoas saíam para as ruas jogando água, lama, farinha e comida uma nas outras, numa bagunça caótica que muitas vezes terminava em brigas.
Com o tempo, o Entrudo foi sendo substituído por festas mais organizadas, como os bailes de máscaras inspirados no Carnaval de Veneza e os desfiles de cordões e ranchos, influenciados pelas festividades francesas.
No século XIX, surgiram os primeiros blocos carnavalescos, com influência das músicas e danças africanas trazidas pelos escravos, como o samba.
No século XX, o Carnaval ganhou força com os desfiles das escolas de samba, inicialmente no Rio de Janeiro e depois em São Paulo e outras cidades.
O evento se tornou uma festa da classe trabalhadora, onde as pessoas usavam fantasias e participavam do desfile acompanhadas por músicos tocando instrumentos de cordas e flautas.
A festa também foi usada durante os anos de ditadura militar para expressar insatisfação política. Nessa época, as Escolas de Samba usavam a ironia e o sarcasmo em seu samba enredo para expressar descontentamento com o governo e o desejo de liberdade do povo.
Na Bahia, o Carnaval evoluiu para os trios elétricos com música ao vivo e grandes multidões seguindo os carros de som.
Hoje, o Carnaval brasileiro é um dos maiores e mais famosos do mundo, com diferentes estilos em cada região: os desfiles das escolas de samba no Rio e São Paulo, os blocos de rua em cidades como Salvador, Recife e Olinda, e os tradicionais frevos e maracatus no Nordeste.
* Conheça os 5 Jogos de Cartas Mais Populares do Mundo
Samba e sua Magia Afro-Brasileira
A alma do Carnaval brasileiro é o samba e ninguém pode negar.
Ritmo africano, o samba é uma mistura eclética de música, canto e estilos de dança que os afro-brasileiros trouxeram consigo para as favelas ao redor do Rio após a abolição da escravatura, em 1888.
No entanto, somente em 1917 o samba se tornou parte integrante do Carnaval carioca, ganhando popularidade e virando símbolo da festa.
Das favelas mais pobres às mansões mais ricas, o ritmo se espalhou rapidamente, se consolidando como patrimônio imaterial da cultura brasileira. #orgulho
Origem das Escolas de Samba
As escolas de samba surgiram no Brasil no final da década de 1920, no Rio de Janeiro, a partir das rodas de samba e dos blocos carnavalescos das comunidades negras e operárias.
A primeira escola de samba oficial foi a Deixa Falar, fundada em 1928 no bairro do Estácio de Sá, por sambistas como Ismael Silva, Nilton Bastos e Baiaco.
O nome “escola de samba” veio porque o grupo ensaiava perto de uma escola normal, e Ismael Silva brincava dizendo que estavam criando uma “escola” para ensinar samba.
A Deixa Falar inovou ao introduzir um formato mais organizado, com enredos, fantasias e bateria, motivando a evolução de outros blocos de Carnaval e, assim, fazendo surgir novas escolas.
Em 1929, foi realizado um concurso de samba entre a Deixa Falar, o Conjunto Carnavalesco Osvaldo Cruz (futura Portela) e o Bloco Carnavalesco Estação Primeira (Mangueira).
Primeiro desfile de Carnaval no Brasil
O primeiro desfile oficial de escolas de samba aconteceu no dia 7 de fevereiro de 1932, no Rio de Janeiro.
O evento foi organizado pelo jornalista Mário Filho (irmão de Nelson Rodrigues) e pelo jornal Mundo Sportivo, que criou a competição para incentivar a nova forma de Carnaval.
O desfile ocorreu na Praça Onze, berço do samba carioca, e contou com a participação de algumas das primeiras escolas de samba, como:
- Estação Primeira de Mangueira
- Vai Como Pode (futura Portela)
- Cada Ano Sai Melhor
- Deixa Falar
Nessa época, as escolas desfilavam de forma mais simples e o objetivo era contar histórias através da música e da dança.
Com o sucesso da competição, os desfiles cresceram, se profissionalizaram e, em 1984, passaram a ser realizados no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, projetado por, ninguém mais ninguém menos, do que Oscar Niemeyer.
Hoje, o desfile das escolas de samba é um dos maiores eventos culturais do Brasil, atraindo milhões de pessoas e sendo transmitido para o mundo todo.
Novos avatares de Carnaval no MegaJogos
Óbvio que a gente não ia deixar esse evento passar em branco aqui no Mega. Demos o nosso jeito de entrar na folia criando fantasias inéditas para os nossos megajogadores.
Quem quiser entrar no clima e brilhar muito nas nossas salas de jogos só precisa fazer o seguinte passo a passo para personalizar seu avatar:
- Acesse o mosaico de jogos na tela inicial do app;
- Clique no seu avatar no canto superior direito, isso abrirá um menu do lado direito do app;
- Clique no seu avatar ou em “Foto do Perfil”, ambos dentro do menu que abriu;
- Um novo menu abrirá com quatro opções: “Avatar”, “Galeria”, “Câmera” ou “Excluir”. Clique em “Avatar”;
- Você será direcionado para nosso super criativo espaço para editar avatar, um verdadeiro salão de beleza! Para sua alegria e praticidade, a primeira aba é a de “Trajes” e lá você vai encontrar looks de carnaval lindos e completos;
- Se preferir, também tem a opção de fazer alterações nos trajes (cortesia da nossa super equipe de design que pensa em tudo). 😌🎉
Em poucos minutos você estará pronto para curtir esse Carnaval com tudo que merece, mesmo que não for sair de casa.
* Passo a passo para criar seu Avatar no MegaJogos

Curiosidades
Gin Rummy: história, contos e muito mais

A estrela do post de hoje é o Gin Rummy, pois ele é um jovem relativamente recém-chegado na escala de tempo da história, mas já chegou chegando!
*Quem veio antes, a Damas ou o Xadrez?
Desde que surgiu, no início do século XX, o gin rummy ganhou milhões de adeptos em todo o mundo.
Seu trunfo? Ser um daqueles jogos em que você aprende as regras em poucos minutos, mas pode passar uma vida inteira aprendendo a jogar melhor.
Com isso, o gin rummy faz você pensar que está se saindo super bem em um minuto e, no entanto, o deixa decepcionado no próximo. Essa mistura de emoções é justamente o que torna o jogo tão irritantemente tentador.
A grande família do Rummy
A história do Gin Rummy está naturalmente ligada à história do Rummy em geral, então é melhor começarmos pelo começo.
O Rummy, na verdade, não é apenas um jogo específico, mas sim uma grande família de jogos baseada em uma maneira particular de jogar cartas.
Chamamos esse método de “comprar e descartar”: a cada turno, você compra uma ou mais cartas do monte e troca uma indesejada por outra. Assim, você busca formar combinações, as quais podem surgir das seguintes maneiras:
- três ou quatro cartas do mesmo valor.
- três ou mais cartas de mesmo naipe em sequência.
Qualquer jogo baseado em compra, descarte e criação de combinações é algum tipo de jogo Rummy por definição.
Assim, os Rummies se enquadram em vários grupos de acordo com seus respectivos objetivos. Uma das variedades mais famosas de Rummy, por exemplo, é nossa amada Canastra.
O Gin se assemelha à versão original e mais antiga de um jogo de Rummy, o objetivo é ser o primeiro a se livrar de todas as suas cartas, colocando-as com a face para cima na mesa em conjuntos iguais chamados spreads, ou, posteriormente, combinações.
Você recebe uma pontuação com base no valor de penalidade de todas as cartas que sobraram nas mãos dos seus oponentes – também conhecidas como madeira morta.
Mas como surgiu o primeiro jogo de Rummy?
O Rummy mais antigo, uma espécie de proto-Gin, foi apresentado brevemente pela primeira vez sob o nome Coon Can na publicação The Standard Hoyle (Nova York, 1887), e com mais detalhes sob o nome Conquian, por R. F. Foster em Foster’s Complete Hoyle, de 1897.
Mas até Foster, um pesquisador acadêmico de certa reputação, ficou confuso com seu nome e origem, dizendo apenas que “pouco se sabe, exceto que é um grande favorito no México e em todos os estados americanos que o cercam, especialmente no Texas”.
*Jogue Conquian online onde e quando você quiser!
Isso é bastante provável, sendo que o gin rummy é normalmente jogado com o baralho espanhol de 40 cartas, assim como é mais plausível que tenha se originado no Novo Mundo, e não na Espanha.
Mas se quisermos ir um pouco mais a fundo nessa história, podemos encontrar uma origem mais provável no Oriente. #aculpaédoschineses
O princípio do Rummy de comprar e descartar para fazer combinações, aparece nos jogos de cartas chineses no início do século 18 e é, de fato, a essência do Mah-jong.
Um jogo de cartas chinês semelhante também foi relatado sob o nome de Kon Khin, que parece bastante com Conquian ou Coon-Can, para dar muito o que pensar.
Uma possibilidade é que esse jogo tenha chegado aos estados do sudoeste nas mãos de imigrantes chineses. Outra é que ele foi transmitido primeiro aos portugueses e eles o levaram para o México.
Voltando ao Gin Rummy
Quase todas as referências ao Gin Rummy na internet dizem que o jogo foi inventado em 1909 por Elwood T. Baker, um professor de whist do Brooklyn.
Segundo Albert H Morehead e Geoffrey Mott-Smith, em sua introdução ao jogo na publicação Culbertson’s Card Games Complete, ““Gin Rummy (então chamado simplesmente Gin) foi inventado em 1909 por Elwood T. Baker, do Brooklyn, NY, professor de whist; o nome, sugerido pelo filho do Sr. Baker, brincava com a afinidade alcoólica do rum e do gin”.
Também se sugere que a contribuição de Baker para a evolução desse jogo de Rummy, foi especificamente a proibição de qualquer jogador de baixar combinações até que ele pudesse sair com o valor total de quaisquer cartas não combinadas (madeira morta) sendo 10 ou menos.
Isso parece plausível, pois é nesse sentido significativo que o Gin difere de outros jogos de compra e descarte de seu tempo.
O Gin chega a Hollywood
Uma circunstância que a ajudou a popularizar o jogo foi a crise norte-americana de 1929, quando o dinheiro ficou curto e as pessoas tiveram que redescobrir a arte de se divertir em casa.
O gin rummy era muito mais simples de aprender do que o Bridge, e mais agradável no círculo familiar do que o Poker.
Mas, talvez o que realmente tenha ajudado nesse caminho, foi sua popularidade entre estrelas da Broadway e Hollywood, e a consequente publicidade que isso rendeu para o jogo.
Dificilmente um filme desse período deixa de mencioná-lo em algum momento. Até Flora Robson, como Elizabeth I, e Errol Flynn, como conde de Essex, parecem estar jogando gin rummy – embora, infelizmente, sem mencionar – em The Sea Hawk (1940).
A verdade é que o gin se tornou uma verdadeira mania nesse período. O escritor e jornalista Damon Runyon escreveu diversos contos engraçados ambientados na Broadway e seus arredores, envolvendo o jogo e personagens um tanto peculiares:
“As cartas no Gin Rummy ficam quentes e frias, da mesma forma que os dados em um jogo de azar. De maneira alguma é necessário ir a Harvard para aprender a jogar Gin e, de fato, um idiota está apto a jogá-lo melhor do que Einstein. Quase todo mundo nos Estados Unidos joga Gin Rummy. As crianças pequenas na rua jogam. Os velhos jogam. Entendo que há um macaco treinado no zoológico do Bronx que o joga muito bem e não estou surpreso, porque posso ensinar qualquer animal a jogar Gin-Rummy se conseguir que ele segure dez cartas”.
Gin Rummy online
O Gin Rummy acabou se tornando um jogo clássico e, como tal, foi adotado pela era do computador, com destaque para este site que aqui vos fala.
No ano 2013, o jogo entrou no nosso catálogo de jogos para computador e esse ano ele iniciou sua jornada para ingressar no mobile! Isso mesmo, se você queria jogar Gin Rummy na fila do banco pode comemorar, ele chegou!
Isso mesmo, lançamos o Gin Rummy mobile, assim, você jogar onde e quando quiser! Aprenda a jogar com nossas regras rápidas e tutoriais guiados! Treine com nossos robôs e, então, desafie seus amigos! Jogue Online, ou se preferir, sem internet!
Conheça pessoas que também gostam desse jogo em nossa comunidade e faça novos amigos! Aqui no Mega temos sempre uma sala de jogos pronta à sua disposição! Baixe agora e vem se divertir com a gente! Disponível para Android.
Curiosidades
Dia dos Pais: Jogos que passam de pai pra filho

Na lista de memórias boas que temos com o nosso pai, geralmente está “aquele dia em que ele me ensinou a jogar tal jogo”, ou “aqueles dias em que a gente jogou juntos”. São esses momentos de companhia e conexão que ficam guardados na lembrança e valem a pena ser celebrados nesse Dia dos Pais.
Se você já é “grandinho”, talvez sinta saudades desses momentos com o paizão ou talvez agora seja a sua vez de ensinar seus filhos. De qualquer forma, este post é pra você! 😉
Jogos para comemorar o Dia dos Pais
Brincar é uma das linguagens mais universais do mundo. Por isso, desde sempre, pais e filhos têm se conectado por meio de jogos e brincadeiras.
Seja para passar um conhecimento adiante, ou simplesmente passar o tempo, é comum pais ensinarem aos seus filhos seus jogos favoritos, continuando uma tradição que se estende por gerações.
Com o Dia dos Pais se aproximando, nada mais justo do que lembrar alguns dos jogos que são famosos por fazer parte da relação de pais e filhos.
Aproveite a viagem, se inspire e aproveite para chamar o paizão para uma partida.
* Saiba porque os jogos são uma boa ideia para a criançada
1. Esconde-Esconde
Esse é um clássico, porque não tem pai que perca a oportunidade de se esconder atrás da porta e dar um susto na criança desavisada. 😅
As mães piram, os pais adoram e as crianças, após o susto, também. Brincar de esconder é garantia de adrenalina, suor e boas risadas. Geralmente um dos primeiros jogos que os pais ensinam aos filhos.
2. Pega-Pega
Pensar no que o pai ensina primeiro, esconde-esconde ou pega-pega, é a mesma coisa que pensar sobre o que veio primeiro, o ovo ou a galinha?
Mais uma chance dos marmanjos se divertirem à custa de crianças meio assustadas, meio emocionadas. Ótimo para gastar energia e entreter a molecada.
3. Bolinha de gude
Bolinha de gude ou quilica, como é mais conhecido na região sul do país, o seu pai provavelmente teve esse como um dos principais passatempos da infância dele e, por isso, é um dos primeiros jogos que ele orgulhosa e saudosamente te apresenta.
As bolinhas de vidro coloridas são entregues num saquinho como um tesouro precioso. E não tem criança que não encha os olhos vendo elas rolarem pelo chão, enquanto o pai ensina como se brinca.
* Jogos da infância que nunca ficam velhos
4. Jogo da Velha
O jogo da velha marca a introdução dos jogos que não sejam puramente físicos. Ele é desenhado na areia, na calçada com giz, ou no canto da agenda do pai.
Ele abre a porta para os jogos de raciocínio e estratégia. Simples e fácil de aprender, se você puxar pela memória, vai lembrar que jogou muito, mas dificilmente vai conseguir dizer com quantos anos começou.
4. Jogos de tabuleiro
Quando chega a hora de dar uma acalmada e as crianças já são um pouquinho maiores e espertas, é hora dos jogos de tabuleiro.
Difícil dizer se é presente de dia das crianças ou dia dos pais quando todo mundo senta para uma partida de ludo, trilha, ou banco imobiliário. Aquelas caixas em que vinham diversos jogos de tabuleiro eram tudo!
* Os 5 melhores jogos de tabuleiro de todos os tempos
5. Mico
Se o seu pai não te irritou jogando Mico, você não teve infância raiz. Aliás, no Dia dos Pais, dê um baralho de mico e deixe ele te irritar mais uma vez durante uma partida, como presente. 😂
Um dos primeiros jogos de cartas que as crianças costumam ganhar, Mico rende gargalhadas, orelhas vermelhas e provavelmente um choro ou outro.7
6. Uno
O próximo clássico da lista de jogos de cartas passado de geração para geração só podia ser o Uno (Mau-Mau). Difícil alguém que não lembre das cartas coloridas como parte da sua infância.
Esse o pai traz como entretenimento pra família toda e pode render horas de jogatina e diversão. Outro jogo famoso por fazer rir e passar raiva, tudo ao mesmo tempo.
* 9 jogos para divertir a família toda
7. Truco
As crianças cresceram e precisam de desafios maiores e mais emocionantes, hora de apresentar o baralho de truco.
Não tem “xóvem” que resista a oportunidade de berrar, bater na mesa e ainda fazer o amigo passar por baixo da mesa se perder de zero. Divertido, inteligente e sacana na medida certa, o truco é outro jogo que os pais não veem a hora de poder ensinar.
* Confira um guia definitivo sobre o TRUCO!
Chame seu pai para uma partida no Dia dos Pais
Em um mundo cada vez mais acelerado, ter momentos de verdadeira presença e conexão com esses bons velhinhos que nos ensinaram de tudo, é cada vez mais difícil.
Aproveite o Dia dos Pais para deixar qualquer pressa de lado e resgatar seus jogos favoritos, relembrando e criando novas memórias que, com certeza, serão inestimáveis.
Se você mora longe e não vai conseguir estar de corpo presente, mostre que mesmo assim está pensando nele, e convide para uma partida no MegaJogos.
O importante é fazer o paizão se sentir lembrado, amado e celebrado. Mostre que você não esqueceu nada do que ele te ensinou. ❤️
Curiosidades
Cacheta: A História do Jogo que Conquistou o Brasil

Muitas vezes confundida com o pife, a cacheta é, na verdade, uma paixão nacional com suas próprias regras.
Preferida da mesa de bar, de festinha de família e companheira de happy hour, esse jogo de cartas que casa muito bem com a alegria do brasileiro é a estrela do post de hoje.
Origem da Cacheta
Jogo muito popular no Brasil, a cacheta está ligada a uma família de jogos conhecida como Rummy, que inclui jogos como a nossa amada canastra, buraco, gin rummy e o conquian (considerado o ancestral mais antigo).

O conquian, para quem ainda não conferiu esse excelentíssimo jogo aqui no Mega, surgiu no México no século XIX. Dele, derivaram jogos como o gin rummy, que explodiu nos Estados Unidos nos anos 1930.
Com o tempo, a imigração acabou trazendo esses jogos ao Brasil, então diversas adaptações foram sendo feitas até dar origem a nossa querida cacheta.
No Brasil, o jogo ganhou regras específicas e um caráter muito mais informal e popular, sendo jogado por pessoas de todas as idades e classes sociais.
A história da cacheta é uma história de adaptação e convivência. Pois, ela veio de longe, misturou-se com o jeito brasileiro de viver, e virou parte do nosso cotidiano.
Está no bar, na casa da vó, na varanda do sítio, no celular — sempre pronta para uma nova partida.
De onde surgiu o nome “cacheta”?
Não há nenhuma documentação sobre o assunto, mas a teoria mais aceita é que “cacheta” venha de uma adaptação popular da palavra “cachê”, que pode se referir a um pagamento ou prêmio.
Como o jogo frequentemente envolve apostas informais em dinheiro, fichas ou prendas, então, é possível que a palavra tenha evoluído de “jogar pelo cachê” para “jogar cacheta”.
Além disso, se pensarmos que a cacheta é um jogo do povão, essa transformação linguística pode muito bem ter ocorrido, especialmente em ambientes populares, onde palavras são adaptadas pela sonoridade ou uso repetido.
* Descubra a origem dos nomes de jogos de cartas famosos
Cacheta x Pife: qual a diferença?
Apesar de muito parecidos, há sim diferenças entre cacheta e pife.
Os dois jogos usam 2 baralhos (francês) de 52 cartas e, assim, funcionam de maneira bastante similar. As principais diferenças são:
Curingas
- Pife: não tem
- Cacheta: o coringa será determinado pela primeira carta do monte de compra. Essa carta deve ser virada e o coringa será a carta acima desta, obedecendo a mesma cor. Exemplo: virado o 8 de Paus, todos os 9 pretos serão coringas.
Pontuação
Pife: cada mão é um jogo, ou seja, perdeu uma mão, acabou.
Cacheta: cada jogador começa com 5 pontos. Quando alguém consegue baixar todas as cartas, os outros jogadores perdem um ponto, ficando assim com 4 (existe a possibilidade da batida valer 2 pontos, fique atento às regras). O jogador que chegar a 0 é eliminado do jogo e o vencedor será o último a permanecer na mesa.
Outras variações regionais que podem acontecer incluem:
- Obrigação de bater com trincas diferentes (ex: uma trinca e duas sequências);
- Permissão (ou não) de comprar do monte de descarte;
- Regras para “bater de mão” (sem descartar a última carta);
- Penalidades para quem “estoura” (passa do número de cartas permitido).
Essa flexibilidade é uma das grandes graça da cacheta, pois faz dela um jogo capaz de se manter dinâmico e vivo.
Social e acessível, a cacheta está presente em canções, crônicas e até em roteiros de filmes e novelas.
Ela representa bem a brasilidade no improviso e na criatividade. Uma vez que é comum vermos jogadores criando “regras da casa”, como rodadas premiadas, penalidades engraçadas ou torneios improvisados.
* Jogos Tradicionais Brasileiros: Cultura, Diversão e Memória
Cacheta Online: A Nova Geração
Com a chegada da internet, a cacheta ganhou uma nova forma de viver: os apps e jogos online.
Hoje, é possível jogar cacheta com pessoas do Brasil inteiro — ou até do mundo — sem sair de casa.
Plataformas como o MegaJogos trouxeram novas gerações para o universo da cacheta. A essência continua a mesma, mas agora com rankings, avatares e moedas virtuais.
Essa digitalização ajudou a manter o jogo relevante em tempos de mudança, provando que a cacheta é, de fato, atemporal.
Já jogou e não vê a hora de jogar de novo? Nunca jogou e quer aprender? O MegaJogos é o seu lugar. 😉

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