Jogo antigo, o dominó costuma passar de geração para geração, e a gente aposta que você aprendeu a jogar com algum vô ou vó ou tio da sua família.
Ao primeiro olhar, aquelas pecinhas em preto e branco parecem ser algo muito pouco emocionante, mas, é só alguém te convencer a sentar para jogar uma partida que a coisa muda.
Desde que foi inventado, há muitas centenas de anos, o hábito de jogar dominó persiste firme e forte, seja como passatempo em uma tarde familiar, seja valendo prêmio em um torneio disputadíssimo.
Mas, vamos voltar um pouco mais no tempo para entender de onde saíram essas pequenas pecinhas bicolores.
Mais uma vez… os chineses!
Se você é leitor assíduo do nosso blog, já deve ter notado que toda vez que mencionamos a possível origem de um jogo ou pelo menos das peças com que é praticado, os chineses tendem a ser mencionados.
Como todas as coisas muito antigas, fica difícil dizer com certeza onde surgiu e quem criou o dominó, porém, a teoria mais aceita é a de que ele teria surgido na China entre 243 a 181 a.C., criado por um soldado chamado Hung Ming.
Na época, as peças se assemelhavam muito ao baralho, outra invenção do país, e inclusive eram chamadas de “cartas ponteadas”.
No ocidente, não se tem registro do dominó até meados do século XVIII, quando apareceu na França e na Itália, mais precisamente nas cortes de Veneza e Nápoles, onde o jogo era usado como passatempo.
A próxima parada parece ter sido a Inglaterra, introduzido por prisioneiros franceses no final do século XVIII.
Daí por diante, fica para a nossa imaginação e conhecimento básico de história, mas só podemos agradecer aos imigrantes, bem vindos ou não, que trouxeram o jogo para terras brasileiras.
Jogo e objeto de decoração
Bloco pequeno, plano e retangular, os dominós podem ser fabricados com materiais diversos, como madeira, osso, pedra ou plástico.
As versões mais luxuosas, encomendadas por amantes do jogo e colecionadores, são fabricadas em mármore, granito e pedra-sabão.
Esses refinados exemplares costumam ser embalados em caixas personalizadas, normalmente feitas de veludo, e são expostos como verdadeiros itens de decoração.
Como as cartas de baralho, das quais são variantes, os dominós carregam marcas de identificação de um lado e estão em branco no outro.
A face portadora de identidade de cada peça é dividida, por uma linha ou cume, em dois quadrados, cada um dos quais é marcado com um arranjo de pontos, como aqueles usados em dados, exceto em alguns quadrados que permanecem em branco.
Na versão europeia do jogo, existem sete peças a mais do que na chinesa, totalizando 28 peças.
Enquanto a pedra de maior numeração do nosso dominó padrão é 6-6, conjuntos maiores com até 9-9 (58 peças) e até 12-12 (91 peças) são usados às vezes.
Os Inuit, da América do Norte, jogam uma versão do dominó usando conjuntos que contam com 148 peças.
Na China, onde a criatividade para jogos parece não ter fim, o dominó serviu ainda como base e modelo para um jogo semelhante, mas mais complexo: o mahjong.
Interessante e bonito de se ver, ele é composto por 144 peças, mas em lugar de números como no dominó tradicional, são utilizados naipes (desenhos) e suas subcategorias: Círculo, Bambu, Caracteres, Vento (Leste, Norte, Leste e Oeste), Dragões (Centro, Branco e Fortuna), Flores (Ameixa, Orquídea, Crisântemo e Bambu) e, por fim, Estações (Primavera, Verão, Outono e Inverno).
O mahjong é jogado com quatro participantes e o objetivo é ficar atento ao posicionamento de suas peças e utilizar as que estão livres na configuração do jogo para formar pares e, assim, ir eliminando as pedras até acabarem.
Várias maneiras de se divertir
O dominó tradicional pode ser jogado por dois, três ou quatro participantes.
Tudo começa com as peças sendo embaralhadas. Feito isso, cada jogador escolhe aleatoriamente sete pedras, ficando as que restam em um monte para serem “compradas”.
Quem tiver a pedra “mais pesada” (aquela com a maior contagem total de pontos) começa, colocando essa peça no centro da mesa.
Cada jogador, na sua vez, deve encaixar uma peça nas pontas do jogo. Quando o jogador não tem nenhuma peça que encaixe em um dos lados e não sobrou nenhuma para comprar, ele passa a vez, sem jogar.
A partida termina em duas circunstâncias: quando um jogador consegue bater o jogo (fica sem peça alguma), ou quando o jogo fica trancado, o que acontece quando não tem mais nenhuma peça que “caiba” no jogo, quando não existem mais peças com os números das pontas na mão dos participantes e ninguém mais consegue fazer uma jogada.
Existem muitas variações do jogo, incluindo o Matador, em que o objetivo não é combinar um dominó com número igual ao da ponta, mas jogar um número que totalize sete quando adicionado a um final, e muggins, onde a meta é fazer a soma do número das pedras das extremidades ser um múltiplo de cinco.
E que jogue a primeira pedra quem nunca inventou a sua própria variação do jogo, com regras feitas para dar ainda mais emoção ao passatempo caseiro.
Nós aqui no MegaJogos não mexemos nas regras, mas fizemos questão de trazer esse jogo ancião para o mundo virtual.
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