Jogos de Cartas
Conheça os jogos de cartas italianos que amamos!

Nutella, Moka, Escopa, Scala… de fato, é longa a lista de coisas que amamos sobre a Itália.
Podemos dizer que nossos amigos da terra da pizza contribuíram muito para deixar nossa vida mais saborosa e divertida.
Então para mostrar um pouco de toda nossa apreciação, reunimos aqui seis jogos de cartas italianos que amamos e um pouco de suas histórias. Confira!
História dos jogos de cartas italianos
A história dos jogos de cartas italianos remonta ao final do século XIV. Acredita-se que as primeiras cartas conhecidas no país tenham sido trazidas do Egito mameluco, devido as imagens usadas.
Antes da fusão dos seus estados independentes, a Itália ocupava muitas regiões diferentes, formando um caldeirão aberto para influências de jogos vindos de todas as partes.
As cartas italianas tradicionais usavam os naipes latinos de espada, copas, moedas e paus, e tinham três cartas com personagens: Valete, Cavaleiro e Rei. Porém, devido à variação regional, era comum encontrar baralhos espanhóis, franceses e alemães em circulação.
Os jogos de cartas italianos modernos usam o baralho de 52 cartas padrão, com algumas cartas removidas (8, 9 e 10) para simular os baralhos tradicionais que costumavam ter apenas 40 cartas.
Como os italianos não dispensam um bom jogo, que podem usar para expressar todas as suas emoções acaloradas, 500 anos depois, jogos como Scala 40 e Briscola ainda são bastante populares no país. #mammamia!
Vamos conhecer um pouco mais sobre os jogos que fazem sucesso lá e aqui no MegaJogos também!
Scala 40
O Scala 40 é um popular jogo de rummy italiano com algumas semelhanças com o mexe-mexe no Brasil e o Kalookie do norte da Europa.
Possivelmente adaptado do jogo de rummy chinês conhecido como Khanhoo, ele deu origem ao Rumino e ao famoso Gin Rummy dos Estados Unidos.
O Scala 40 é jogado por 2 a 5 participantes usando 2 baralhos franceses de 52 cartas e 2 Curingas.
O objetivo é formar trincas ou quadras de cartas de naipes diferentes, mas do mesmo valor, ou sequências de três ou mais cartas do mesmo naipe com valores seguidos (1, 2, 3…).
O vencedor é o jogador que consegue “fechar” o jogo juntando todas as suas cartas às combinações que estão na mesa e descartando a última carta na lixeira.
Escopa
A escopa (em italiano scopa) é um dos jogos de cartas italianos introduzido no Brasil pelos imigrantes no início do século XX.
O jogo, que já foi bastante popular na Itália, ainda é comum em pequenas cidades, onde pessoas se reúnem em torno de uma mesa e idosos trocam palavrões enquanto disputam uma partida de Escopa.
Fácil de aprender, mas é difícil de dominar, tradicionalmente é jogado com um baralho de cartas napolitanas.
O objetivo é combinar uma carta da mão com uma ou várias da mesa, para fazer o maior número de pontos e alcançar, antes dos oponentes, a pontuação selecionada no início da partida: 11, 16 ou 21.
Até hoje o Escopa mantém sua popularidade nos bairros italianos de São Paulo, ABC Paulista e outras cidades de origem italiana, como Santa Teresa (Espírito Santo).
Scopone
O Scopone é uma variante do Escopa para duplas. Na versão do MegaJogos, usamos um baralho de 40 cartas, e cada participante recebe 9 cartas, enquanto as 4 restantes ficam viradas sobre a mesa.
A meta é conseguir os pontos estabelecidos para a partida (normalmente 16). Se um jogador pega todas as cartas na mesa, ele consegue uma ‘Scopa’, que vale 1 ponto.
A dupla que primeiro chegar ou passar dos 16 pontos ganha a partida, somando os pontos obtidos em cada mão (rodada) aos pontos das mãos anteriores.
Briscola
Este é um jogo popular em todo o Mediterrâneo. Provavelmente praticado por marinheiros italianos, acabou se espalhando para Espanha, Croácia e Portugal.
Um dos jogos de cartas italiano mais popular atualmente, Briscola é feito para 2 a 6 participantes.
Disputado com um baralho de 40 cartas, os jogadores de cada dupla se posicionam na mesa em ordem alternada.
O carteador distribui em sentido horário 3 cartas para cada um e vira uma carta sobre a mesa. Essa carta representa o naipe da Briscola, válido para aquela mão.
O jogador à direita do carteador começa baixando uma carta na mesa. A escolha da carta é livre (não sendo obrigatório baixar uma carta do Naipe de Briscola). Ao final da rodada, ganha e recolhe as cartas quem jogou a carta de maior valor do Naipe de Briscola. Ou caso nenhum jogador tenha cartas desse naipe, ganha quem jogou a carta de maior valor do naipe baixado pelo primeiro jogador.
Os pontos disponíveis para cada partida são 120. Vence a dupla que alcançar ao menos 61 pontos.
Tressette
Tressette é um dos principais jogos de cartas italianos, junto com Scopa e Briscola.
Seus registros datam apenas a partir do início do século XVIII, embora acredite-se que suas origens sejam bem mais antigas.
O nome do jogo, “três sete”, pode se referir a sete conjuntos de possibilidades de três ou quatro pontos, quando combinam-se um mínimo de três de cada (três, dois, ás ou todas de um mesmo naipe), ou ao fato de jogarem até vinte e um pontos.
O Tressette é jogado por 4 pessoas (duplas), com um baralho de 40 cartas.
Ao começar, cada jogador recebe 10 cartas. O primeiro de mão, que é o jogador à direita do carteador, coloca uma carta na mesa; o jogador à sua direita deve responder com uma carta do mesmo naipe. Segue a dupla do primeiro de mão e o carteador fecha a rodada. Ganha quem tiver jogado a carta de maior valor.
A dupla que chegar primeiro aos pontos prefixados ganha o jogo.
Escoba
Escoba é uma variante do jogo Scopa, que significa “vassoura”, um nome que se refere à situação no jogo em que todas as cartas da mesa são “varridas” em um turno.
É um jogo que requer habilidade e sorte. Existem tantas variantes de escoba quanto maneiras de jogar poker, então, cuidado ao sentar-se com um monte de velhos aparentemente inocentes em uma pequena praça em Nápoles. Sempre haverá uma regra local que você não conhece.
Aqui no MegaJogos, jogamos escoba com baralho espanhol e o objetivo é fazer o máximo de combinações de cartas que somem 15 pontos.
Quando o jogador consegue, utilizando uma carta de sua mão, pegar todas as cartas da mesa para somar 15 pontos, acontece uma escoba.
Por fim, ganha o jogador que nas diversas rodadas chegar primeiro a pontuação escolhida no início da partida (21 ou 31).
Jogos de cartas italianos no MegaJogos
Os jogos de cartas italianos mais populares são os praticados em dupla, o que deixa claras algumas das maiores características da sociedade italiana: sociabilidade, paixão e competitividade.
De fato, os jogos de cartas sempre fizeram parte da vida urbana italiana, e provavelmente continuarão a fazer. Então, se você tiver a oportunidade de visitar a Itália, não perca a chance de jogar uma partida por lá, para aproveitar ainda mais essa experiência.
Enquanto isso, fique a vontade para praticar e se divertir nas salas do MegaJogos, temos todos esses jogos e muitos outros a sua disposição.
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Curiosidades
Cacheta: A História do Jogo que Conquistou o Brasil

Muitas vezes confundida com o pife, a cacheta é, na verdade, uma paixão nacional com suas próprias regras.
Preferida da mesa de bar, de festinha de família e companheira de happy hour, esse jogo de cartas que casa muito bem com a alegria do brasileiro é a estrela do post de hoje.
Origem da Cacheta
Jogo muito popular no Brasil, a cacheta está ligada a uma família de jogos conhecida como Rummy, que inclui jogos como a nossa amada canastra, buraco, gin rummy e o conquian (considerado o ancestral mais antigo).

O conquian, para quem ainda não conferiu esse excelentíssimo jogo aqui no Mega, surgiu no México no século XIX. Dele, derivaram jogos como o gin rummy, que explodiu nos Estados Unidos nos anos 1930.
Com o tempo, a imigração acabou trazendo esses jogos ao Brasil, então diversas adaptações foram sendo feitas até dar origem a nossa querida cacheta.
No Brasil, o jogo ganhou regras específicas e um caráter muito mais informal e popular, sendo jogado por pessoas de todas as idades e classes sociais.
A história da cacheta é uma história de adaptação e convivência. Pois, ela veio de longe, misturou-se com o jeito brasileiro de viver, e virou parte do nosso cotidiano.
Está no bar, na casa da vó, na varanda do sítio, no celular — sempre pronta para uma nova partida.
De onde surgiu o nome “cacheta”?
Não há nenhuma documentação sobre o assunto, mas a teoria mais aceita é que “cacheta” venha de uma adaptação popular da palavra “cachê”, que pode se referir a um pagamento ou prêmio.
Como o jogo frequentemente envolve apostas informais em dinheiro, fichas ou prendas, então, é possível que a palavra tenha evoluído de “jogar pelo cachê” para “jogar cacheta”.
Além disso, se pensarmos que a cacheta é um jogo do povão, essa transformação linguística pode muito bem ter ocorrido, especialmente em ambientes populares, onde palavras são adaptadas pela sonoridade ou uso repetido.
* Descubra a origem dos nomes de jogos de cartas famosos
Cacheta x Pife: qual a diferença?
Apesar de muito parecidos, há sim diferenças entre cacheta e pife.
Os dois jogos usam 2 baralhos (francês) de 52 cartas e, assim, funcionam de maneira bastante similar. As principais diferenças são:
Curingas
- Pife: não tem
- Cacheta: o coringa será determinado pela primeira carta do monte de compra. Essa carta deve ser virada e o coringa será a carta acima desta, obedecendo a mesma cor. Exemplo: virado o 8 de Paus, todos os 9 pretos serão coringas.
Pontuação
Pife: cada mão é um jogo, ou seja, perdeu uma mão, acabou.
Cacheta: cada jogador começa com 5 pontos. Quando alguém consegue baixar todas as cartas, os outros jogadores perdem um ponto, ficando assim com 4 (existe a possibilidade da batida valer 2 pontos, fique atento às regras). O jogador que chegar a 0 é eliminado do jogo e o vencedor será o último a permanecer na mesa.
Outras variações regionais que podem acontecer incluem:
- Obrigação de bater com trincas diferentes (ex: uma trinca e duas sequências);
- Permissão (ou não) de comprar do monte de descarte;
- Regras para “bater de mão” (sem descartar a última carta);
- Penalidades para quem “estoura” (passa do número de cartas permitido).
Essa flexibilidade é uma das grandes graça da cacheta, pois faz dela um jogo capaz de se manter dinâmico e vivo.
Social e acessível, a cacheta está presente em canções, crônicas e até em roteiros de filmes e novelas.
Ela representa bem a brasilidade no improviso e na criatividade. Uma vez que é comum vermos jogadores criando “regras da casa”, como rodadas premiadas, penalidades engraçadas ou torneios improvisados.
* Jogos Tradicionais Brasileiros: Cultura, Diversão e Memória
Cacheta Online: A Nova Geração
Com a chegada da internet, a cacheta ganhou uma nova forma de viver: os apps e jogos online.
Hoje, é possível jogar cacheta com pessoas do Brasil inteiro — ou até do mundo — sem sair de casa.
Plataformas como o MegaJogos trouxeram novas gerações para o universo da cacheta. A essência continua a mesma, mas agora com rankings, avatares e moedas virtuais.
Essa digitalização ajudou a manter o jogo relevante em tempos de mudança, provando que a cacheta é, de fato, atemporal.
Já jogou e não vê a hora de jogar de novo? Nunca jogou e quer aprender? O MegaJogos é o seu lugar. 😉

Curiosidades
Jogos Tradicionais Brasileiros: Cultura, Diversão e Memória

Se tem uma coisa que não falta nesse Brasil é diversidade cultural, o que explica várias de nossas maravilhas, como a melhor comida do mundo, música, dança, festas e sim, nossos jogos tradicionais brasileiros.
O brasileiro não é considerado um dos povos mais alegres do mundo à toa, já que somos especializados em comer bem, rir, dançar e brincar. Pois é, o ânimo aqui é forte!
Neste artigo, vamos falar sobre jogos tradicionais brasileiros e seu merecido destaque na nossa lista de patrimônios culturais.
A importância dos jogos tradicionais brasileiros
Muito antes da era dos videogames, as crianças brasileiras só precisavam de uma rua, quintal ou pátio de escola para serem felizes. #pasmeGenZ
E mesmo com a atual dominância dos jogos eletrônicos, é muito difícil encontrar alguém que não brincou de pega-pega, bolinha de gude e amarelinha, o que prova que os jogos tradicionais brasileiros não são apenas passatempos; mas sim heranças culturais, transmitidas de geração em geração.
Esses jogos fazem parte do patrimônio cultural imaterial de um povo, pois eles ajudam a construir identidade, fortalecer laços comunitários e promover o desenvolvimento físico e cognitivo.
Como eles nascem? Onde moram e do que se alimentam? Simples, eles nascem do boca a boca, da vivência coletiva, da criatividade popular. Então, não têm manual de instruções oficial, variam de região para região e se adaptam com o tempo e o espaço.
No mais, são formas de diversão acessíveis e favorecem o convívio coletivo. Uma vez que não há brincadeira sem o outro.
* Melhores jogos para jogar com amigos
8 Jogos tradicionais brasileiros que marcaram gerações
Se alguém te perguntar quais são os jogos tradicionais brasileiros, você pode ficar em dúvida.
É verdade que muitos deles tiveram origem em outros países, mas com o passar do tempo foram adaptados pelo nosso povo, ganhando versões e regras 100% brasileiras.
Então, dá só uma olhada na lista abaixo para ver que você sabe muito bem que jogos são esses. 😉
1. Amarelinha
Uma calçada e uma sequência de quadrados numerados. Quem nunca? É quase impossível passar por uma amarelinha desenhada no chão e resistir à vontade de pular.
Popular em todo o país, tem nomes e formas diferentes conforme a região. O nome “amarelinha” é mais comum e provavelmente vem do termo “amarela”, que pode ter sido uma referência ao giz ou à pedra usada para fazer o desenho.
2. Cinco Marias (ou Jogo das Pedrinhas)
Muito comum entre crianças do interior, esse jogo envolve cinco pedrinhas pequenas. O objetivo é realizar diferentes fases com as pedrinhas, jogando uma para o ar enquanto pega outras no chão.
Muitas vezes, ao invés de pedrinhas, usa-se saquinhos de pano com arroz ou areia, feitos à mão.
Obs.: Tão famoso que foi parar na série Round 6!
3. Bola de gude
Com bolinhas de vidro coloridas (as famosas quilicas, em Santa Catarina), o jogo consiste em acertar as bolinhas dos adversários com um peteleco, tirando-as da área delimitada do jogo.
O objetivo é sair com os bolsos cheios de bolinhas de gude dos outros.
4. Pular elástico (ou cama de gato)
Entre os jogos tradicionais brasileiros, esse era um para os coordenados da turma que adoravam um desafio.
“Abre-fecha”, “cruza”, “esconde pé”, ô coisa difícil de acertar, ainda mais pulando! Para piorar, quanto mais você vai passando de nível, mais a altura do elástico sobe. 😵💫

5. Pião
Embora o pião tenha origem muito antiga e faça parte de diversas culturas, ninguém nos convence que esse não é um clássico dos jogos tradicionais brasileiros.
Parte da infância de muita gente, ele inclusive já foi usado como brinde promocional de muita marca por aí. Duas coisas que ninguém nega: pião e ioiô.
6. Cobra-cega
Essa foi responsável por muita gargalhada e joelho roxo nas crianças da década de 80/90.
Nada como ter os olhos vendados numa sala cheia de gente e tentar alcançar uma pessoa só pelo tato e audição. Adrenalina certa!
7. Passa anel
O passa anel foi certamente inventado com o objetivo de fazer as crianças ficarem paradas um pouco.
Brincadeira inocente, que requer atenção e observação, difícil imaginar como uma coisa tão simples é capaz de entreter tanto. A boa época da infância sem a competição das telas.
8. Taco (bets)
Foi baseado no críquete dos ingleses? Pode até ter sido, mas quero ver convencer que esse não é um dos jogos tradicionais brasileiros, nascido e criado nas ruas de barro desse país.
Adaptação 100% brasileira, o taco e suas casinhas e todas as regras maravilhosas desse clássico jogo de rua são um sucesso tupiniquim para ninguém botar defeito.
* Jogos da infância que nunca ficam velhos
Jogos de cartas tradicionais no Brasil
Jogos de cartas chegaram ao Brasil com a imigração e a colonização.
No entanto, como tudo que a gente mexe fica melhor, temos adaptações tão clássicas de alguns desses jogos que já podemos chamar de nossos.
- Truco
É tão um dos jogos tradicionais brasileiros que temos o truco gaudério, o truco mineiro e o truco paulista. Tivemos que dividir por regiões!
Mais que um jogo, o truco é quase uma performance. Os gritos de “TRUCO!”, “SEIS!” ou “DOZE!” são típicos e já fazem parte do nosso inconsciente coletivo.
* Principais diferenças entre Truco Mineiro x Truco Paulista x Truco Gaudério
- Pife-Pafe (ou Pif-Paf)
Existem variações semelhantes desse jogo de cartas em vários países, mas é tradicionalmente jogado no Brasil.
Muito comum entre famílias e em rodas de amigos, certeza que aqui criamos uma versão do Pife muito mais divertida.
* Aprenda como jogar Pife fácil e rápido
- Mexe Mexe
Esse é nosso e ninguém tasca! Pegamos inspiração do rummy? Com certeza, mas como fizemos com o cachorro-quente, melhoramos e servimos com molho.
O mexe mexe é dinâmico, rápido e colaborativo, a cara do brasileiro.
* Mexe Mexe: um jogo de cartas onde vale quase tudo!
Vida longa aos jogos tradicionais brasileiros
Os jogos tradicionais brasileiros são mais do que simples passatempos: são expressões vivas da nossa cultura e os melhores meios de socialização (com certeza os mais saudáveis) que existem.
Em um mundo cada vez mais virtual, ensinar às novas gerações a sentar em grupo e passar um anel em segredo, jogar uma bolinha colorida, rodar um pião ou passar uma mensagem no telefone sem fio, é quase um ato revolucionário.
Seja no chão, na grama, ou no pátio da escola, essas brincadeiras continuam a ensinar, divertir e conectar.
Afinal, o que é uma infância sem correr de alguém num pega-pega ou se esconder em cima de uma árvore?
Um viva aos jogos tradicionais brasileiros e a todas as memórias felizes que eles criaram e continuam criando. 🎉

Jogos de Cartas
Paciência Spider: Tudo o que você precisa saber

O Paciência Spider ocupa um lugar especial no coração dos jogadores, dentro do vasto universo do clássico Paciência.
Popularizado pelo Windows, esse jogo de cartas conquistou milhões de pessoas ao redor do mundo. Mas, afinal, o que torna algo tão simples tão viciante e desafiador? Agora é o momento de descobrir!
História da Paciência
Se você acompanha nosso blog, já deve ter percebido que muitos jogos clássicos, tanto de cartas quanto de tabuleiro, surgiram há séculos, quando era raro registrar esse tipo de criação. Por isso, a origem da maioria deles permanece incerta até hoje.
A história do Paciência não é diferente. O que sabemos (diz a lenda) é que as cartas foram usadas pela primeira vez para jogar paciência durante a no século 18.
Supostamente, um nobre preso à espera de sua execução começou a jogar o jogo, que logo se espalhou entre seus companheiros de prisão e entre os novos ricos, que também tinham muito tempo para gastar.
O primeiro registro oficial que se tem do jogo, no entanto, aparece em um livro publicado em 1788 na Alemanha.
Intitulado The New Royal l’Hombre, o livro reúne as regras de diferentes jogos. Além disso, há um capítulo chamado Paciência, que explica um jogo de cartas para duas pessoas, no qual apenas uma joga ativamente. Enquanto isso, a outra pode apostar a favor ou contra o jogador. Após uma rodada, eles trocam de posição.
Embora não se saiba ao certo quando ou por que esse elemento desapareceu, ele acabou transformando Paciência em um verdadeiro jogo single-player. Provavelmente, essa mudança ocorreu porque os jogadores, ao praticarem sozinhos para aprimorar suas habilidades, tornaram o formato solo mais comum.
* Evolução do jogo Paciência: uma viagem secular
Origem do Paciência Spider
Em meados do século 19, o Paciência ganhou força na França e na Inglaterra e, cem anos depois, nossas versões modernas começaram a surgir.
O Paciência Klondike é a versão mais clássica e amplamente conhecida dos jogos de paciência.
Muitas pessoas provavelmente imaginam essa imagem primeiro ao pensar no jogo, especialmente porque o Windows a popularizou em 1990.
O Paciência Spider é mais jovem do que outras variações, aparecendo pela primeira vez no início do século 20.
Sem dúvidas, a Microsoft contribuiu amplamente para o sucesso dessa versão ao publicar o jogo na atualização Microsoft Plus! para Windows 98. Antes, o Windows já oferecia Klondike e FreeCell Solitaire.
CURIOSIDADE: A Microsoft criou o Paciência na sua versão básica para ensinar de forma divertida os usuários a usarem o mouse e o conceito de arrastar e soltar. Pasme, geração mais nova. 🤯
O jogo alcançou seu auge de popularidade no Windows XP, onde vinha pré-instalado, sendo jogado por milhões de pessoas no mundo todo.
* Os 5 tipos mais populares de jogos de Paciência
Nome do jogo
O nome “Paciência” vem do francês patience, que significa “paciência” ou “perseverança”. Já em inglês, o jogo se chama “Solitaire“, enfatizando que é para ser jogado sozinho. Da mesma forma, em espanhol, recebe o nome de “Solitario”, com o mesmo significado.
O nome “Spider” (aranha) surgiu porque o jogador organiza 8 sequências completas de cartas, do Rei ao Ás. Como uma aranha tem 8 patas, essa analogia destaca a complexidade e o planejamento exigidos para vencer. Já o nome “Paciência” vem do francês “patience”, que significa “paciência” ou “perseverança”.
Mecânica do Jogo
O Spider é mais desafiador do que o Klondike devido à sua mecânica mais complexa. No início do jogo, o sistema distribui 54 cartas no tableau (mesa) em dez pilhas, deixando apenas as cartas do topo viradas para cima. À medida que o jogo avança, os jogadores constroem as pilhas em ordem crescente e podem mover sequências do mesmo naipe juntas, facilitando a organização.
As 50 cartas restantes podem ser distribuídas ao tableau dez de cada vez, quando nenhuma das pilhas estiver vazia.
Um layout Spider típico requer o uso de dois baralhos. O tableau consiste em 10 pilhas, com 6 cartas nas primeiras 4 pilhas, com a 6ª carta virada para cima, e 5 cartas nas 6 pilhas restantes, com a 5ª carta virada para cima. Cada vez que o estoque é usado, ele distribui uma carta para cada pilha.
O objetivo do Paciência Spider é organizar todas as cartas em sequências completas do mesmo naipe, do Rei ao Ás. Assim que uma sequência é completada, ela é removida do jogo.
O jogador vence quando todas as cartas são organizadas e removidas.
Dependendo do nível de dificuldade, o Paciência Spider pode ser jogado com 1, 2 ou 4 naipes:
- 1 Naipe: Mais simples, ideal para iniciantes.
- 2 Naipes: Dificuldade intermediária.
- 4 Naipes: O nível mais difícil, que exige planejamento estratégico e paciência.
Alguns jogadores dedicados se especializam em completar partidas no menor tempo possível.
Existem comunidades online onde eles compartilham estratégias e seus tempos recordes.
Dicas para Jogar Paciência Spider Bem
Quer arrasar no Paciência Spider? Fique atento a essas dicas:
- Priorize Sequências do Mesmo Naipe: Sempre que possível, forme sequências completas com cartas do mesmo naipe para facilitar a remoção.
- Revele Cartas Ocultas: Tente mover cartas estrategicamente para revelar aquelas que estão viradas para baixo, pois isso aumenta suas opções de jogadas.
- Cuidado ao Usar o Monte de Estoque: Não distribua cartas do estoque (pilhas) antes de esgotar todas as possibilidades de jogadas. Adicionar novas cartas pode complicar o jogo.
- Espaços Vazios: Use espaços vazios para reorganizar grandes sequências ou liberar cartas estratégicas. Lembre-se de que apenas Reis podem ocupar espaços vazios.
* 6 estratégias para vencer na Paciência
Paciência: um ícone que você encontra no MegaJogos
O sucesso do Paciência Spider levou ao desenvolvimento de outras variantes digitais, cada uma com suas próprias regras e desafios.
Ele se tornou um dos jogos de cartas solitários mais influentes no mundo dos jogos online.
Aqui no MegaJogos você encontra várias versões da Paciência para testar sua concentração, estratégia e habilidades.
* Conheça o Novo Paciência MegaJogos: Diversão Garantida!
Jogo perfeito para quem quer se desafiar e curtir apenas o barulho dos próprios pensamentos, não deixe de experimentar!
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