Oui mon ami, chegou a vez de falar dos jogos de cartas franceses que amamos!
Pra você que pensa que a melhor coisa que a França inventou foi o pãozinho, saiba que os jogos que vieram de lá também são ótimos (e a champagne).
E já que a pandemia e o euro não ajudam, vamos aproveitar e dar uma viajada virtual pela Europa, direto para a terra da Torre Eiffel.
3 jogos de cartas franceses que fazem sucesso
Existem três jogos de cartas franceses que ganharam bastante popularidade no resto do mundo, vindo parar nas salas do MegaJogos.
Sucesso entre nossos meja jogadores, vamos falar um pouco sobre a história do Belote, Tarot e Rami.
Belote
Pesquisas recentes mostram que o Belote é de longe o jogo de cartas mais popular da França.
Desde a Segunda Guerra Mundial, o Belote se tornou o jogo de cartas “nacional” dos franceses – ocupando o lugar do Manille, que até então detinha essa posição.
Apesar de não haver nenhum dado concreto sobre a origem do Belote, estima-se que ele apareceu por volta de 1920, numa versão para apenas dois jogadores.
Atualmente, além do Belote padrão, existem muitas variações do jogo, tais como: Belote bridgée, Belote à la découverte e Belote coinchée.
O Coinchée é uma das variantes mais famosa do jogo. As regras são praticamente as mesmas da versão clássica, com algumas poucas diferenças em como as cartas são distribuídas e como os trunfos são escolhidos.
Atualmente o Belote é um jogo de duplas praticado também em países como Armênia, Bulgária, Croácia, Chipre, Grécia, Luxemburgo, Moldávia, Macedônia do Norte e Arábia Saudita.
Parente próximo dos jogos de cartas Klaberjass (também conhecido como Bela) e Klaverjas, praticados em países vizinhos como Alemanha e Holanda,o Belote já mostrou que é um daqueles jogos que sobrevive ao tempo.
Tarot
O nome lhe parece familiar? Pois é, o tarot é um jogo de cartas jogado com um baralho de tarô mesmo, embora não tenha nada a ver com adivinhações.
O jogo é conhecido como Tarot (francês), Tarocks (alemão), Tarocchi (italiano) e outras variações da mesma palavra, de acordo com o idioma dos jogadores.
Bastante popular na França, Áustria e Itália, o tarot também é praticado na Suíça, Alemanha, Dinamarca, República Tcheca, Hungria e outros países do antigo Império Austro-Húngaro, havendo pouca variação entre as regras usadas em cada país.
As cartas de tarô são mencionadas pela primeira vez em meados do século XV na Itália. Inicialmente chamadas de trionfi, que significa “triunfo”, daí o nome “trunfo” em inglês, os italianos mais tarde as chamaram de tarocchi, quando a ideia do trunfo se espalhou para outros jogos de cartas.
Tanto a palavra italiana tarocchi quanto a palavra francesa tarot apareceram no início do século XVI, embora não esteja claro se uma derivou da outra.
O Tarot foi introduzido na França no início do século XVI como resultado da Primeira e Segunda Guerras Italianas (1494-1522) e é bastante mencionado na literatura francesa daquele século.
Em 1622, ele havia se tornado mais popular na França do que o xadrez, permanecendo em voga até 1650, quando sua popularidade começou a diminuir gradativamente a ponto de, na França do século 18, mal ser jogado fora da região da Provença.
O renascimento do tarot aconteceu no decorrer dos séculos XVIII e XIX. As cartas originais italianas tipificadas pelo Tarot de Marseille foram substituídas por desenhos franceses, notadamente o Tarot Nouveau.
Durante a Guerra Franco-Prussiana (1870), Primeira Guerra Mundial (1914-18) e Guerra da Argélia (1954-62), soldados franceses levaram baralhos de Tarot ao campo de batalha, ajudando a disseminar o jogo pelo mundo.
Em 1973, a Federação Francesa de Tarot foi formada e, no final do século XX, o Tarot se tornou o segundo entre os jogos de cartas mais populares da França, atrás apenas do Belote.
Parte da razão pela qual o jogo venceu o tempo, é o fato de que as regras têm sido muito consistentes onde quer que ele seja praticado.
Na França do século XVIII, as cartas de tarô foram associadas pela primeira vez à leitura da sorte, uma prática que se espalhou por grande parte do mundo ocidental.
No entanto, as cartas preferidas para a adivinhação são os decks italianos mais antigos ou os com desenhos modernos, que têm simbologia ocultista, em vez dos pacotes com cenas da vida cotidiana, como o Tarot Nouveau francês.
Rami
Rami (ou Rummy) na Europa, ou seu equivalente anglo-saxão Rum, são jogos de combinação, ao contrário do bridge ou belote, que são jogos de truque.
Os jogos Rummy apareceram pela primeira vez no início do século XX e provavelmente derivam do jogo mexicano Conquian, considerado pelo estudioso David Parlett como ancestral de todos os jogos de rummy, o qual é derivado de um jogo chinês chamado Khanhoo.
O Rami é conhecido como a versão francesa do Scala Quaranta (Scala 40), um popular jogo de cartas italiano.
O Scala 40 é um jogo de rummy possivelmente adaptado do original chinês e que, graças a imigração, deu origem a outros tipos de jogos, como o Rumino e o famoso Gin Rummy dos Estados Unidos.
Suas principais diferenças em relação ao Rummy padrão são que há um valor mínimo necessário para a primeira combinação de abertura de um jogador e as cartas da lixeira não podem ser usadas por um participante antes que ele faça sua primeira combinação.
Variações de rami jogadas no mundo todo requerem qualidades semelhantes às do poker: observações e leituras de outros jogadores, cálculos e estratégias.
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