Curiosidades
Termos que você deve conhecer sobre jogos de cartas

Pra tudo há um nome, apelido e provavelmente um meme, e o mundo dos jogos de cartas não poderia ser diferente.
Quem já é familiarizado com o baralho conhece alguns, mas não se iluda, porque cada jogo tem seus próprios termos, para não dizer um dicionário todo só seu, como é o caso do poker.
Para ajudar iniciantes e curiosos, fizemos uma lista com os principais termos dos jogos de cartas, e alguns específicos de três jogos bastante famosos. Confira!
Rápido glossário dos jogos de cartas
A maioria dos nossos leitores provavelmente já têm alguma experiência com cartas de baralho e jogos de cartas e, portanto, já conhece os termos e palavras mais comumente usados.
Mas, além dessa lista ser bastante extensa para decorar, você tem certeza de que está usando as palavras certas?
Você sabe o que é uma carta da corte? Quais são os nomes próprios dos quatro naipes? Lembra o que é o Índice?
Tá difícil? Não temas! Este glossário serve como um rápido curso de atualização, bastante útil tanto para macaco velho de cassino quanto pro pessoal que chegou agora na mesa de jogo.

Termos gerais usados nos Jogos de Cartas
Esses termos estão relacionados aos princípios básicos do baralho e maioria dos jogos de cartas.
Ás: A carta número um de cada naipe.
Viúva negra: A Rainha de Espadas, também chamada de Dama Negra no jogo de Copas.
Naipe: Nome das “famílias” das cartas, designado para diferenciar os conjuntos de valores de 2 a 10, Ás, Valete, Dama e Rei.
Paus: Termo inglês para o naipe francês trefle (trevo), bolota (alemão), bastões (espanhol) – ♣️
Copas: Termo inglês para o naipe francês “coeur” (coração), correspondendo a taça (italiano/espanhol) e flores (suíço) – ♥️
Espadas: Termo inglês para o naipe francês “pique” (pontas de lança), correspondendo aos escudos (suíços) e folhas (alemão). – ♠️
Ouros: Termo espanhol para o naipe francês “carreau” (ladrilhos), correspondendo a moedas (italiano) e diamantes (inglês) – ♦️
Joker: Carta extra que vem com um baralho de 52 cartas e é usada em alguns jogos de cartas como coringa ou o trunfo mais alto.
Cartas da corte: Reis, Rainhas e Valetes. Também chamados de “cartas com figuras”.

Índice: O número ou letra impressa no canto superior de uma carta de jogo, para que possa ser lido quando as cartas são seguradas em leque.
Combinação: Uma combinação de cartas com valor de pontuação; geralmente três ou mais cartas em sequência numérica ou todas do mesmo naipe.
Sequência: Três ou mais cartas em ordem numérica ou do mesmo naipe.
Trinca: Conjunto de três cartas do mesmo valor.
Trunfo: Naipe designado para ter uma classificação mais elevada do que qualquer outro naipe no jogo.
Monte: Pilha de compra feita com as cartas que sobram após a distribuição, colocadas umas sobre as outras e geralmente voltadas para baixo.
Bater: Vencer a partida.
Lixo: Cartas descartadas pelos jogadores.
Agora vamos falar sobre alguns termos usados em três dos nossos jogos de cartas favoritos: poker, truco e paciência.
Termos do Poker
Royal Flush: Sequência máxima (T-J-Q-K-A ) do mesmo naipe.
Showdown: Parte final de uma rodada, onde os jogadores restantes mostram suas cartas e comparam as mãos para ver quem tem a melhor e é o vencedor do pote. O showdown acontece depois da última rodada de apostas.
Full house: Uma trinca e um par.

Full house
River: Esta é a última carta. No Hold’em e no Omaha, também é conhecida como 5th street ou 5ª carta comunitária. Em jogos Stud, também é denominada 7th street ou 7ª carta.
Flop: As primeiras três cartas comunitárias do Texas Hold’em e Omaha.
Turn: Em variantes do poker que usam cartas comunitárias, a quarta carta da comunidade é chamada de o turn ou 4th street.
All In: Apostar e colocar todas as suas fichas no pote.
Pote: Toda a quantia apostada em uma mão.
Mão: Uma mão de poker consiste em cinco cartas, que se enquadram em várias categorias, como Flush e Full House. Jogar uma mão quer dizer jogar uma rodada.
Buy-in: Quantia que um jogador deve pagar para entrar no jogo.
Call: Colocar a quantia necessária para igualar às apostas já feitas anteriormente.

Call
Check: Não apostar, nem aumentar, mas esperar para ver a próxima carta ou o final da partida. Se todos os jogadores pedirem mesa, ninguém precisa pagar nada.
Blind: Aposta forçada, normalmente com um valor pré-estabelecido, que deve ser feita antes das cartas serem distribuídas.
Flush: Cinco cartas do mesmo naipe, independentemente do valor.
Fold: Correr, desistir da sua mão quando é a sua vez de jogar.
Termos do Truco
Mão de onze: Quando uma das equipes consegue chegar a 11 pontos na partida.
Mão de ferro: Quando as duas duplas chegam a 11 pontos na partida.
Pato: Jogador ingênuo, enganado, que cai em blefes.
Facão: Blefe.
Manilha: São as 4 maiores cartas do jogo, as únicas que não podem ser empatadas.
Zap/Gato: É a maior carta do jogo, do naipe de paus.

Zap/Gato quando a “vira” é 10.
Copas: É a segunda maior carta do jogo, do naipe de copas.
Espadilha: É a terceira maior carta do jogo, do naipe de espadas.
Mole: É a quarta maior carta do jogo, a manilha de ouros.
Seis, Meio-Pau: Pedir o aumento do valor do truco para 6.
Tento: Quando algum jogador vê um de seus oponentes roubando ele pede tento, a fim de requerer pontos na partida.
O Mão: Jogador que dá início a partida.
O Pé: Competidor que termina a rodada.
Casal maior: Manilhas de paus e copas.
Casal menor: Manilhas de espadas e ouros.
Casal preto: Manilhas de paus e espadas.
Casal vermelho: Manilha de copas e ouros.
Embuchar: Empatar.
Termos da Paciência
Construção: Processo de rearranjar as cartas na mesa ou nas pilhas, de modo a tornar uma carta do monte disponível.
Cascata: Cartas construídas umas sobre as outras, mas onde os índices ainda são visíveis.
Mão: A pilha de sorteio ou estoque que permanece após o quadro ser disposto.
Quadro: É a forma distinta com que as cartas ficam dispostas na mesa, o que determina qual é o tipo de jogo em questão. Por exemplo: uma forma triangular para a Pirâmide e circular para o tipo Relógio.

Pirâmide

Relógio
Pilhas: São as colunas abaixo do monte, onde as cartas são colocadas em ordem crescente ou decrescente, de acordo com o naipe.
Fundação: A carta inicial sobre a qual está uma pilha.
Mesa: São as cartas que foram viradas do monte; geralmente só a primeira carta do monte fica disponível para ser usada.
Morto: Pilha de cartas reserva, usadas por último.
As regras nas diferentes versões desses jogos de cartas podem variar, mas os princípios básicos continuam os mesmos.
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Curiosidades
Gin Rummy: história, contos e muito mais

A estrela do post de hoje é o Gin Rummy, pois ele é um jovem relativamente recém-chegado na escala de tempo da história, mas já chegou chegando!
*Quem veio antes, a Damas ou o Xadrez?
Desde que surgiu, no início do século XX, o gin rummy ganhou milhões de adeptos em todo o mundo.
Seu trunfo? Ser um daqueles jogos em que você aprende as regras em poucos minutos, mas pode passar uma vida inteira aprendendo a jogar melhor.

Com isso, o gin rummy faz você pensar que está se saindo super bem em um minuto e, no entanto, o deixa decepcionado no próximo. Essa mistura de emoções é justamente o que torna o jogo tão irritantemente tentador.
A grande família do Rummy
A história do Gin Rummy está naturalmente ligada à história do Rummy em geral, então é melhor começarmos pelo começo.
O Rummy, na verdade, não é apenas um jogo específico, mas sim uma grande família de jogos baseada em uma maneira particular de jogar cartas.
Chamamos esse método de “comprar e descartar”: a cada turno, você compra uma ou mais cartas do monte e troca uma indesejada por outra. Assim, você busca formar combinações, as quais podem surgir das seguintes maneiras:
- três ou quatro cartas do mesmo valor.
- três ou mais cartas de mesmo naipe em sequência.
Qualquer jogo baseado em compra, descarte e criação de combinações é algum tipo de jogo Rummy por definição.

Assim, os Rummies se enquadram em vários grupos de acordo com seus respectivos objetivos. Uma das variedades mais famosas de Rummy, por exemplo, é nossa amada Canastra.

O Gin se assemelha à versão original e mais antiga de um jogo de Rummy, o objetivo é ser o primeiro a se livrar de todas as suas cartas, colocando-as com a face para cima na mesa em conjuntos iguais chamados spreads, ou, posteriormente, combinações.
Você recebe uma pontuação com base no valor de penalidade de todas as cartas que sobraram nas mãos dos seus oponentes – também conhecidas como madeira morta.
Mas como surgiu o primeiro jogo de Rummy?
O Rummy mais antigo, uma espécie de proto-Gin, foi apresentado brevemente pela primeira vez sob o nome Coon Can na publicação The Standard Hoyle (Nova York, 1887), e com mais detalhes sob o nome Conquian, por R. F. Foster em Foster’s Complete Hoyle, de 1897.
Mas até Foster, um pesquisador acadêmico de certa reputação, ficou confuso com seu nome e origem, dizendo apenas que “pouco se sabe, exceto que é um grande favorito no México e em todos os estados americanos que o cercam, especialmente no Texas”.
*Jogue Conquian online onde e quando você quiser!
Isso é bastante provável, sendo que o gin rummy é normalmente jogado com o baralho espanhol de 40 cartas, assim como é mais plausível que tenha se originado no Novo Mundo, e não na Espanha.
Mas se quisermos ir um pouco mais a fundo nessa história, podemos encontrar uma origem mais provável no Oriente. #aculpaédoschineses 
O princípio do Rummy de comprar e descartar para fazer combinações, aparece nos jogos de cartas chineses no início do século 18 e é, de fato, a essência do Mah-jong.
Um jogo de cartas chinês semelhante também foi relatado sob o nome de Kon Khin, que parece bastante com Conquian ou Coon-Can, para dar muito o que pensar.
Uma possibilidade é que esse jogo tenha chegado aos estados do sudoeste nas mãos de imigrantes chineses. Outra é que ele foi transmitido primeiro aos portugueses e eles o levaram para o México.
Voltando ao Gin Rummy
Quase todas as referências ao Gin Rummy na internet dizem que o jogo foi inventado em 1909 por Elwood T. Baker, um professor de whist do Brooklyn.

Segundo Albert H Morehead e Geoffrey Mott-Smith, em sua introdução ao jogo na publicação Culbertson’s Card Games Complete, ““Gin Rummy (então chamado simplesmente Gin) foi inventado em 1909 por Elwood T. Baker, do Brooklyn, NY, professor de whist; o nome, sugerido pelo filho do Sr. Baker, brincava com a afinidade alcoólica do rum e do gin”.
Também se sugere que a contribuição de Baker para a evolução desse jogo de Rummy, foi especificamente a proibição de qualquer jogador de baixar combinações até que ele pudesse sair com o valor total de quaisquer cartas não combinadas (madeira morta) sendo 10 ou menos.
Isso parece plausível, pois é nesse sentido significativo que o Gin difere de outros jogos de compra e descarte de seu tempo.
O Gin chega a Hollywood
Uma circunstância que a ajudou a popularizar o jogo foi a crise norte-americana de 1929, quando o dinheiro ficou curto e as pessoas tiveram que redescobrir a arte de se divertir em casa.
O gin rummy era muito mais simples de aprender do que o Bridge, e mais agradável no círculo familiar do que o Poker.
Mas, talvez o que realmente tenha ajudado nesse caminho, foi sua popularidade entre estrelas da Broadway e Hollywood, e a consequente publicidade que isso rendeu para o jogo.
Dificilmente um filme desse período deixa de mencioná-lo em algum momento. Até Flora Robson, como Elizabeth I, e Errol Flynn, como conde de Essex, parecem estar jogando gin rummy – embora, infelizmente, sem mencionar – em The Sea Hawk (1940).
A verdade é que o gin se tornou uma verdadeira mania nesse período. O escritor e jornalista Damon Runyon escreveu diversos contos engraçados ambientados na Broadway e seus arredores, envolvendo o jogo e personagens um tanto peculiares:
“As cartas no Gin Rummy ficam quentes e frias, da mesma forma que os dados em um jogo de azar. De maneira alguma é necessário ir a Harvard para aprender a jogar Gin e, de fato, um idiota está apto a jogá-lo melhor do que Einstein. Quase todo mundo nos Estados Unidos joga Gin Rummy. As crianças pequenas na rua jogam. Os velhos jogam. Entendo que há um macaco treinado no zoológico do Bronx que o joga muito bem e não estou surpreso, porque posso ensinar qualquer animal a jogar Gin-Rummy se conseguir que ele segure dez cartas”.
Gin Rummy online
O Gin Rummy acabou se tornando um jogo clássico e, como tal, foi adotado pela era do computador, com destaque para este site que aqui vos fala.
No ano 2013, o jogo entrou no nosso catálogo de jogos para computador e esse ano ele iniciou sua jornada para ingressar no mobile! Isso mesmo, se você queria jogar Gin Rummy na fila do banco pode comemorar, ele chegou!

Isso mesmo, lançamos o Gin Rummy mobile, assim, você jogar onde e quando quiser! Aprenda a jogar com nossas regras rápidas e tutoriais guiados! Treine com nossos robôs e, então, desafie seus amigos! Jogue Online, ou se preferir, sem internet!
Conheça pessoas que também gostam desse jogo em nossa comunidade e faça novos amigos! Aqui no Mega temos sempre uma sala de jogos pronta à sua disposição! Baixe agora e vem se divertir com a gente! Disponível para Android.
Curiosidades
Dia dos Pais: Jogos que passam de pai pra filho

Na lista de memórias boas que temos com o nosso pai, geralmente está “aquele dia em que ele me ensinou a jogar tal jogo”, ou “aqueles dias em que a gente jogou juntos”. São esses momentos de companhia e conexão que ficam guardados na lembrança e valem a pena ser celebrados nesse Dia dos Pais.
Se você já é “grandinho”, talvez sinta saudades desses momentos com o paizão ou talvez agora seja a sua vez de ensinar seus filhos. De qualquer forma, este post é pra você! 😉
Jogos para comemorar o Dia dos Pais
Brincar é uma das linguagens mais universais do mundo. Por isso, desde sempre, pais e filhos têm se conectado por meio de jogos e brincadeiras.
Seja para passar um conhecimento adiante, ou simplesmente passar o tempo, é comum pais ensinarem aos seus filhos seus jogos favoritos, continuando uma tradição que se estende por gerações.
Com o Dia dos Pais se aproximando, nada mais justo do que lembrar alguns dos jogos que são famosos por fazer parte da relação de pais e filhos.
Aproveite a viagem, se inspire e aproveite para chamar o paizão para uma partida.
* Saiba porque os jogos são uma boa ideia para a criançada
1. Esconde-Esconde
Esse é um clássico, porque não tem pai que perca a oportunidade de se esconder atrás da porta e dar um susto na criança desavisada. 😅
As mães piram, os pais adoram e as crianças, após o susto, também. Brincar de esconder é garantia de adrenalina, suor e boas risadas. Geralmente um dos primeiros jogos que os pais ensinam aos filhos.
2. Pega-Pega
Pensar no que o pai ensina primeiro, esconde-esconde ou pega-pega, é a mesma coisa que pensar sobre o que veio primeiro, o ovo ou a galinha?
Mais uma chance dos marmanjos se divertirem à custa de crianças meio assustadas, meio emocionadas. Ótimo para gastar energia e entreter a molecada.
3. Bolinha de gude
Bolinha de gude ou quilica, como é mais conhecido na região sul do país, o seu pai provavelmente teve esse como um dos principais passatempos da infância dele e, por isso, é um dos primeiros jogos que ele orgulhosa e saudosamente te apresenta.
As bolinhas de vidro coloridas são entregues num saquinho como um tesouro precioso. E não tem criança que não encha os olhos vendo elas rolarem pelo chão, enquanto o pai ensina como se brinca.
* Jogos da infância que nunca ficam velhos
4. Jogo da Velha
O jogo da velha marca a introdução dos jogos que não sejam puramente físicos. Ele é desenhado na areia, na calçada com giz, ou no canto da agenda do pai.
Ele abre a porta para os jogos de raciocínio e estratégia. Simples e fácil de aprender, se você puxar pela memória, vai lembrar que jogou muito, mas dificilmente vai conseguir dizer com quantos anos começou.
4. Jogos de tabuleiro
Quando chega a hora de dar uma acalmada e as crianças já são um pouquinho maiores e espertas, é hora dos jogos de tabuleiro.
Difícil dizer se é presente de dia das crianças ou dia dos pais quando todo mundo senta para uma partida de ludo, trilha, ou banco imobiliário. Aquelas caixas em que vinham diversos jogos de tabuleiro eram tudo!
* Os 5 melhores jogos de tabuleiro de todos os tempos
5. Mico
Se o seu pai não te irritou jogando Mico, você não teve infância raiz. Aliás, no Dia dos Pais, dê um baralho de mico e deixe ele te irritar mais uma vez durante uma partida, como presente. 😂
Um dos primeiros jogos de cartas que as crianças costumam ganhar, Mico rende gargalhadas, orelhas vermelhas e provavelmente um choro ou outro.7
6. Uno
O próximo clássico da lista de jogos de cartas passado de geração para geração só podia ser o Uno (Mau-Mau). Difícil alguém que não lembre das cartas coloridas como parte da sua infância.
Esse o pai traz como entretenimento pra família toda e pode render horas de jogatina e diversão. Outro jogo famoso por fazer rir e passar raiva, tudo ao mesmo tempo.
* 9 jogos para divertir a família toda
7. Truco
As crianças cresceram e precisam de desafios maiores e mais emocionantes, hora de apresentar o baralho de truco.
Não tem “xóvem” que resista a oportunidade de berrar, bater na mesa e ainda fazer o amigo passar por baixo da mesa se perder de zero. Divertido, inteligente e sacana na medida certa, o truco é outro jogo que os pais não veem a hora de poder ensinar.
* Confira um guia definitivo sobre o TRUCO!
Chame seu pai para uma partida no Dia dos Pais
Em um mundo cada vez mais acelerado, ter momentos de verdadeira presença e conexão com esses bons velhinhos que nos ensinaram de tudo, é cada vez mais difícil.
Aproveite o Dia dos Pais para deixar qualquer pressa de lado e resgatar seus jogos favoritos, relembrando e criando novas memórias que, com certeza, serão inestimáveis.
Se você mora longe e não vai conseguir estar de corpo presente, mostre que mesmo assim está pensando nele, e convide para uma partida no MegaJogos.
O importante é fazer o paizão se sentir lembrado, amado e celebrado. Mostre que você não esqueceu nada do que ele te ensinou. ❤️
Curiosidades
Cacheta: A História do Jogo que Conquistou o Brasil

Muitas vezes confundida com o pife, a cacheta é, na verdade, uma paixão nacional com suas próprias regras.
Preferida da mesa de bar, de festinha de família e companheira de happy hour, esse jogo de cartas que casa muito bem com a alegria do brasileiro é a estrela do post de hoje.
Origem da Cacheta
Jogo muito popular no Brasil, a cacheta está ligada a uma família de jogos conhecida como Rummy, que inclui jogos como a nossa amada canastra, buraco, gin rummy e o conquian (considerado o ancestral mais antigo).

O conquian, para quem ainda não conferiu esse excelentíssimo jogo aqui no Mega, surgiu no México no século XIX. Dele, derivaram jogos como o gin rummy, que explodiu nos Estados Unidos nos anos 1930.
Com o tempo, a imigração acabou trazendo esses jogos ao Brasil, então diversas adaptações foram sendo feitas até dar origem a nossa querida cacheta.
No Brasil, o jogo ganhou regras específicas e um caráter muito mais informal e popular, sendo jogado por pessoas de todas as idades e classes sociais.
A história da cacheta é uma história de adaptação e convivência. Pois, ela veio de longe, misturou-se com o jeito brasileiro de viver, e virou parte do nosso cotidiano.
Está no bar, na casa da vó, na varanda do sítio, no celular — sempre pronta para uma nova partida.
De onde surgiu o nome “cacheta”?
Não há nenhuma documentação sobre o assunto, mas a teoria mais aceita é que “cacheta” venha de uma adaptação popular da palavra “cachê”, que pode se referir a um pagamento ou prêmio.
Como o jogo frequentemente envolve apostas informais em dinheiro, fichas ou prendas, então, é possível que a palavra tenha evoluído de “jogar pelo cachê” para “jogar cacheta”.
Além disso, se pensarmos que a cacheta é um jogo do povão, essa transformação linguística pode muito bem ter ocorrido, especialmente em ambientes populares, onde palavras são adaptadas pela sonoridade ou uso repetido.
* Descubra a origem dos nomes de jogos de cartas famosos
Cacheta x Pife: qual a diferença?
Apesar de muito parecidos, há sim diferenças entre cacheta e pife.
Os dois jogos usam 2 baralhos (francês) de 52 cartas e, assim, funcionam de maneira bastante similar. As principais diferenças são:
Curingas
- Pife: não tem
- Cacheta: o coringa será determinado pela primeira carta do monte de compra. Essa carta deve ser virada e o coringa será a carta acima desta, obedecendo a mesma cor. Exemplo: virado o 8 de Paus, todos os 9 pretos serão coringas.
Pontuação
Pife: cada mão é um jogo, ou seja, perdeu uma mão, acabou.
Cacheta: cada jogador começa com 5 pontos. Quando alguém consegue baixar todas as cartas, os outros jogadores perdem um ponto, ficando assim com 4 (existe a possibilidade da batida valer 2 pontos, fique atento às regras). O jogador que chegar a 0 é eliminado do jogo e o vencedor será o último a permanecer na mesa.
Outras variações regionais que podem acontecer incluem:
- Obrigação de bater com trincas diferentes (ex: uma trinca e duas sequências);
- Permissão (ou não) de comprar do monte de descarte;
- Regras para “bater de mão” (sem descartar a última carta);
- Penalidades para quem “estoura” (passa do número de cartas permitido).
Essa flexibilidade é uma das grandes graça da cacheta, pois faz dela um jogo capaz de se manter dinâmico e vivo.
Social e acessível, a cacheta está presente em canções, crônicas e até em roteiros de filmes e novelas.
Ela representa bem a brasilidade no improviso e na criatividade. Uma vez que é comum vermos jogadores criando “regras da casa”, como rodadas premiadas, penalidades engraçadas ou torneios improvisados.
* Jogos Tradicionais Brasileiros: Cultura, Diversão e Memória
Cacheta Online: A Nova Geração
Com a chegada da internet, a cacheta ganhou uma nova forma de viver: os apps e jogos online.
Hoje, é possível jogar cacheta com pessoas do Brasil inteiro — ou até do mundo — sem sair de casa.
Plataformas como o MegaJogos trouxeram novas gerações para o universo da cacheta. A essência continua a mesma, mas agora com rankings, avatares e moedas virtuais.
Essa digitalização ajudou a manter o jogo relevante em tempos de mudança, provando que a cacheta é, de fato, atemporal.
Já jogou e não vê a hora de jogar de novo? Nunca jogou e quer aprender? O MegaJogos é o seu lugar. 😉

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