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Curiosidades

Truco paulista: tudo que você precisa saber sobre o jogo

Anna Appel

Publicado

em

Truco paulista: como jogar, regras

Voltamos com um dos nossos assuntos favoritos de público e curiosos, o truco! Já falamos aqui do gaudério, mineiro e, finalmente, chegou a vez dele, o truco paulista.

Então mano, se você quer dominar de vez o jogo e fazer muita gente passar por baixo da mesa, continua aí que lá vem as tretas!

Como jogar Truco Paulista

O truco é um jogo de cartas conhecido e praticado em todo Brasil. Difícil alguém que nunca jogou uma partida ou pelo menos ouviu “pede seis!” ser berrado em alto e bom tom por jogadores entusiasmados. Sim, esse é um jogo bem “vocal”. #tiroporradaeconfusão

O jogo chegou ao país com os jesuítas vindos da Europa e, ao longo das décadas, ganhou suas particularidades e adaptações. 

Desde o ano 2000 o truco foi oficializado no Brasil, incluindo uma liga profissional e o Dia do Truco, comemorado no segundo domingo de julho.

Parte, principalmente, da cultura de regiões como o nordeste, Minas Gerais, São Paulo e região sul, as variações mais famosas são o truco mineiro, o truco paulista e o truco gaúcho (gaudério).

Em competições oficiais, ou praticadas em plataformas de jogos online, é mais comum ver o truco paulista, por ter regras mais equilibradas e dar pouca margem para trapaças. 

As regras da versão paulista são parecidas com as do truco espanhol, valorizando principalmente a liberdade na distribuição das cartas.

 

Regras do Jogo

O truco paulista é jogado por 4 jogadores (duplas) com 1 baralho, sendo que o curinga e as cartas 8, 9, e 10 não são utilizadas.

Cada participante ganha 3 cartas e o objetivo principal é fazer 12 pontos antes dos seus adversários.

Os pontos são disputados em mãos que são divididas em 3 rodadas (“melhor de três”), onde cada rodada vale 1 ponto, sendo possível aos jogadores aumentarem para 3, 6, 9 e 12 pontos, nessa ordem. Como? TRUCANDO!

Em cada disputa, uma carta é virada na mesa (vira) definindo quais serão as cartas mais altas (manilhas) naquela mão.

Como jogar 

Após a distribuição das cartas, revela-se a carta do topo do monte – a Vira. Através dela, definem-se as manilhas, que são as cartas seguintes à vira. Exemplos: se a vira for 6, a manilha é a 7; se a vira for 7, a manilha é a Q; se a vira for 3, a manilha é a 4. 

As 4 manilhas são as cartas que valem mais durante cada rodada, seguindo a ordem dos naipes das manilhas (nas cartas que não são manilhas o naipe não importa). Por exemplo, se a manilha for a carta 4, a ordem de valores, da maior para a menor, é a seguinte: paus, copas, espadas e ouro.

A seguir, inicia-se uma mão, valendo 1 ponto. As mãos são feitas sucessivamente, até que uma das duplas chegue a 12 pontos. 

A mão de 11 já começa valendo 3 pontos. Na mão de ferro, o jogo é jogado da mesma forma, porém os jogadores não podem ver as suas cartas, que ficam viradas para baixo (“no escuro”).

  • Mão de 11 – Quando uma das duplas está com 11 pontos.

  • Mão de ferro – Quando as duas duplas estão com 11 pontos.

A Mão

A mão pode ter 3 rodadas. O jogador que jogar a carta mais alta vence a rodada, e a dupla que conseguir vencer duas rodadas leva a mão. 

Em caso de empate em uma das rodadas, a dupla que tiver ganho qualquer rodada anterior ou ganhar qualquer rodada posterior leva a mão. Se todas as rodadas empatarem, nenhuma das duplas ganha ponto e uma nova mão se inicia.

Truco

Na sua vez, antes de jogar, cada jogador pode pedir truco. Se fizer isso, a dupla adversária deve decidir se vai aceitar, fugir ou pedir 6. Se eles aceitarem, a mão passa a valer 3 e continua normalmente. Se fugirem, a dupla que pediu o truco vence a mão e ganha seus pontos (1). 

Se a dupla adversária pedir 6, a dupla que pediu o truco deve decidir se vai aceitar, fugir ou pedir 9, e assim por diante. 

Uma dupla não pode pedir truco duas vezes seguidas. Quando uma dupla fugir, a outra dupla leva a mão e o valor atual dela em pontos. Exemplo: a mão está valendo 6 e uma dupla pede 9 – se a dupla adversária fugir, a dupla que pediu 9 ganha 6 pontos (o valor atual da mão). 

Na mão de 11 não se pode pedir truco, se uma dupla pedir ela perde o jogo automaticamente.

Truco: um jogo de raízes

O truco paulista, assim como o mineiro e o gaudério, teve suas origens nos campos, onde os jesuítas iam lecionar.

Valdomiro Silveira, autor brasileiro, escreveu muito sobre o caboclo/caipira, seus costumes e modo de vida. 

Seu livro “O Mundo Caboclo de Valdomiro Silveira”, traz um conto que narra um jogo de truco entre amigos, e é permeado de expressões clássicas numa história que dá gosto de ler.

Confira um trechinho dessa verdadeira joia que separamos para vocês:

 “TRUQUE” 

“A candeia lançava sobre os jogadores uma luz amarelada, muito trêmula, e a fumaça, levada para todos os lados pelo vento agudo que passava, tinha um cheiro atordoador de mamona ainda verde. Ao redor da mesa de jacarandá, que a velhice deixava bamba e toda negra, viam-se o Antônio Cuba e o Venceslau, o Craro e o Chico Prequeté, cada qual mais tupina e mais prosa no truque. 

O Antônio Cuba, dono da casa, dizia, a cada passo, que até sentia vexame de dar sova tão grande, como ia dar, no Prequeté e no Craro, mas que enfim, quem entra na chuva é pra se molhar. E o Prequeté, seco-na-paçoca para um falseio, roncador que nem cõi-cõi, respondia-lhe, muito sério, que quem vai dar leva  saco.

Antes de começar a primeira mão, o Cuba gritou à filha, a Ismena (aquilo que era caboclinha linda):

 – Traga uma Luz aqui, minha filha, aquela da garrafa branca! Senão esta gente desconfia duma vez comigo, que nunca  mais me deixa estribar!

Veio a pinga, uma pinga zangada, de trazer água aos olhos e um pigarro teimoso à garganta. E, enquanto a Ismena acendia o fogo para o café e a queimada, correu-se a primeira mão. Não houve coisa de maior: O Craro e o Prequeté ganharam no empate, com jeito frio, sem uma palavra ao menos.

Mas já na segunda mão principiou o calor, dizendo o Venceslau:

– Ora, o primeiro milho é dos pinto…

– É dos pinto? – perguntou o Prequeté. – Pode ser também dos galo?

A vaza foi do Cuba, que matou um três com a sete-ouros.

– Eu sou pé, e não sou qualquer! Agora, agüente o repuxo, parceiro!…”

O conto é longo e não colocamos tudo aqui, mas fica a dica para você ir conferir, porque é realmente muito bom!

É bonito ver, como, apesar de não ter “nascido” no Brasil, o jogo já faz parte da cultura brasileira e suas raízes.

Truco Paulista no MegaJogos

Se você chegou até aqui, deve estar um pouquinho mais apaixonado pelo truco, ou no mínimo mais curioso para experimentar o jogo.

Aproveite que no MegaJogos você pode escolher entre truco paulista, mineiro ou gaudério, ou pode jogar um pouco de cada. Por que não?

Fique a vontade para se divertir nas nossas salas de jogos online quando quiser, aqui a diversão não para!

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Curiosidades

Gin Rummy: história, contos e muito mais 

Anna Appel

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Gin Rummy_ história, contos e muito mais _

A estrela do post de hoje é o Gin Rummy, pois ele é um jovem relativamente recém-chegado na escala de tempo da história, mas já chegou chegando!

*Quem veio antes, a Damas ou o Xadrez? 

Desde que surgiu, no início do século XX, o gin rummy ganhou milhões de adeptos em todo o mundo.

Seu trunfo? Ser um daqueles jogos em que você aprende as regras em poucos minutos, mas pode passar uma vida inteira aprendendo a jogar melhor. 

Com isso, o gin rummy faz você pensar que está se saindo super bem em um minuto e, no entanto, o deixa decepcionado no próximo. Essa mistura de emoções é justamente o que torna o jogo tão irritantemente tentador.

A grande família do Rummy

A história do Gin Rummy está naturalmente ligada à história do Rummy em geral, então é melhor começarmos pelo começo.

O Rummy, na verdade, não é apenas um jogo específico, mas sim uma grande família de jogos baseada em uma maneira particular de jogar cartas.


Chamamos esse método de “comprar e descartar”: a cada turno, você compra uma ou mais cartas do monte e troca uma indesejada por outra. Assim, você busca formar combinações, as quais podem surgir das seguintes maneiras:

  • três ou quatro cartas do mesmo valor.
  • três ou mais cartas de mesmo naipe em sequência.

Qualquer jogo baseado em compra, descarte e criação de combinações é algum tipo de jogo Rummy por definição.

Assim, os Rummies se enquadram em vários grupos de acordo com seus respectivos objetivos. Uma das variedades mais famosas de Rummy, por exemplo, é nossa amada Canastra

O Gin se assemelha à versão original e mais antiga de um jogo de Rummy, o objetivo é ser o primeiro a se livrar de todas as suas cartas, colocando-as com a face para cima na mesa em conjuntos iguais chamados spreads, ou, posteriormente, combinações. 

Você recebe uma pontuação com base no valor de penalidade de todas as cartas que sobraram nas mãos dos seus oponentes – também conhecidas como madeira morta.

Mas como surgiu o primeiro jogo de Rummy?

O Rummy mais antigo, uma espécie de proto-Gin, foi apresentado brevemente pela primeira vez sob o nome Coon Can na publicação The Standard Hoyle (Nova York, 1887), e com mais detalhes sob o nome Conquian, por R. F. Foster em Foster’s Complete Hoyle, de 1897.

Mas até Foster, um pesquisador acadêmico de certa reputação, ficou confuso com seu nome e origem, dizendo apenas que “pouco se sabe, exceto que é um grande favorito no México e em todos os estados americanos que o cercam, especialmente no Texas”.

*Jogue Conquian online onde e quando você quiser!

Isso é bastante provável, sendo que o gin rummy é normalmente jogado com o baralho espanhol de 40 cartas, assim como é mais plausível que tenha se originado no Novo Mundo, e não na Espanha.

Mas se quisermos ir um pouco mais a fundo nessa história, podemos encontrar uma origem mais provável no Oriente. #aculpaédoschineses

O princípio do Rummy de comprar e descartar para fazer combinações, aparece nos jogos de cartas chineses no início do século 18 e é, de fato, a essência do Mah-jong.

Um jogo de cartas chinês semelhante também foi relatado sob o nome de Kon Khin, que parece bastante com Conquian ou Coon-Can, para dar muito o que pensar.

Uma possibilidade é que esse jogo tenha chegado aos estados do sudoeste nas mãos de imigrantes chineses. Outra é que ele foi transmitido primeiro aos portugueses e eles o levaram para o México.

Voltando ao Gin Rummy 

Quase todas as referências ao Gin Rummy na internet dizem que o jogo foi inventado em 1909 por Elwood T. Baker, um professor de whist do Brooklyn. 

Segundo Albert H Morehead e Geoffrey Mott-Smith, em sua introdução ao jogo na publicação Culbertson’s Card Games Complete, ““Gin Rummy (então chamado simplesmente Gin) foi inventado em 1909 por Elwood T. Baker, do Brooklyn, NY, professor de whist; o nome, sugerido pelo filho do Sr. Baker, brincava com a afinidade alcoólica do rum e do gin”.

Também se sugere que a contribuição de Baker para a evolução desse jogo de Rummy, foi especificamente a proibição de qualquer jogador de baixar combinações até que ele pudesse sair com o valor total de quaisquer cartas não combinadas (madeira morta) sendo 10 ou menos.

Isso parece plausível, pois é nesse sentido significativo que o Gin difere de outros jogos de compra e descarte de seu tempo.

O Gin chega a Hollywood

Uma circunstância que a ajudou a popularizar o jogo foi a crise norte-americana de 1929, quando o dinheiro ficou curto e as pessoas tiveram que redescobrir a arte de se divertir em casa.

O gin rummy era muito mais simples de aprender do que o Bridge, e mais agradável no círculo familiar do que o Poker.

Mas, talvez o que realmente tenha ajudado nesse caminho, foi sua popularidade entre estrelas da Broadway e Hollywood, e a consequente publicidade que isso rendeu para o jogo. 

Dificilmente um filme desse período deixa de mencioná-lo em algum momento. Até Flora Robson, como Elizabeth I, e Errol Flynn, como conde de Essex, parecem estar jogando gin rummy – embora, infelizmente, sem mencionar – em The Sea Hawk (1940)

A verdade é que o gin se tornou uma verdadeira mania nesse período. O escritor e jornalista Damon Runyon escreveu diversos contos engraçados ambientados na Broadway e seus arredores, envolvendo o jogo e personagens um tanto peculiares:

“As cartas no Gin Rummy ficam quentes e frias, da mesma forma que os dados em um jogo de azar. De maneira alguma é necessário ir a Harvard para aprender a jogar Gin e, de fato, um idiota está apto a jogá-lo melhor do que Einstein. Quase todo mundo nos Estados Unidos joga Gin Rummy. As crianças pequenas na rua jogam. Os velhos jogam. Entendo que há um macaco treinado no zoológico do Bronx que o joga muito bem e não estou surpreso, porque posso ensinar qualquer animal a jogar Gin-Rummy se conseguir que ele segure dez cartas”.

Gin Rummy online

O Gin Rummy acabou se tornando um jogo clássico e, como tal, foi adotado pela era do computador, com destaque para este site que aqui vos fala.

No ano 2013, o jogo entrou no nosso catálogo de jogos para computador e esse ano ele iniciou sua jornada para ingressar no mobile! Isso mesmo, se você queria jogar Gin Rummy na fila do banco pode comemorar, ele chegou!

Isso mesmo, lançamos o Gin Rummy mobile, assim, você jogar onde e quando quiser! Aprenda a jogar com nossas regras rápidas e tutoriais guiados! Treine com nossos robôs e, então, desafie seus amigos! Jogue Online, ou se preferir, sem internet!

Conheça pessoas que também gostam desse jogo em nossa comunidade e faça novos amigos! Aqui no Mega temos sempre uma sala de jogos pronta à sua disposição! Baixe agora e vem se divertir com a gente! Disponível para Android.

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Curiosidades

Dia dos Pais: Jogos que passam de pai pra filho

Gabi Rigo

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Na lista de memórias boas que temos com o nosso pai, geralmente está “aquele dia em que ele me ensinou a jogar tal jogo”, ou “aqueles dias em que a gente jogou juntos”. São esses momentos de companhia e conexão que ficam guardados na lembrança e valem a pena ser celebrados nesse Dia dos Pais.

Se você já é “grandinho”, talvez sinta saudades desses momentos com o paizão ou talvez agora seja a sua vez de ensinar seus filhos. De qualquer forma, este post é pra você! 😉

Jogos para comemorar o Dia dos Pais

Brincar é uma das linguagens mais universais do mundo. Por isso, desde sempre, pais e filhos têm se conectado por meio de jogos e brincadeiras.

Seja para passar um conhecimento adiante, ou simplesmente passar o tempo, é comum pais ensinarem aos seus filhos seus jogos favoritos, continuando uma tradição que se estende por gerações.

Com o Dia dos Pais se aproximando, nada mais justo do que lembrar alguns dos jogos que são famosos por fazer parte da relação de pais e filhos.

Aproveite a viagem, se inspire e aproveite para chamar o paizão para uma partida.

* Saiba porque os jogos são uma boa ideia para a criançada

1. Esconde-Esconde

Esse é um clássico, porque não tem pai que perca a oportunidade de se esconder atrás da porta e dar um susto na criança desavisada. 😅

As mães piram, os pais adoram e as crianças, após o susto, também. Brincar de esconder é garantia de adrenalina, suor e boas risadas. Geralmente um dos primeiros jogos que os pais ensinam aos filhos.

2. Pega-Pega

Pensar no que o pai ensina primeiro, esconde-esconde ou pega-pega, é a mesma coisa que pensar sobre o que veio primeiro, o ovo ou a galinha?

Mais uma chance dos marmanjos se divertirem à custa de crianças meio assustadas, meio emocionadas. Ótimo para gastar energia e entreter a molecada.

3. Bolinha de gude

Bolinha de gude ou quilica, como é mais conhecido na região sul do país, o seu pai provavelmente teve esse como um dos principais passatempos da infância dele e, por isso, é um dos primeiros jogos que ele orgulhosa e saudosamente te apresenta.

As bolinhas de vidro coloridas são entregues num saquinho como um tesouro precioso. E não tem criança que não encha os olhos vendo elas rolarem pelo chão, enquanto o pai ensina como se brinca.

* Jogos da infância que nunca ficam velhos

4. Jogo da Velha

O jogo da velha marca a introdução dos jogos que não sejam puramente físicos. Ele é desenhado na areia, na calçada com giz, ou no canto da agenda do pai. 

Ele abre a porta para os jogos de raciocínio e estratégia. Simples e fácil de aprender, se você puxar pela memória, vai lembrar que jogou muito, mas dificilmente vai conseguir dizer com quantos anos começou.

4. Jogos de tabuleiro 

Quando chega a hora de dar uma acalmada e as crianças já são um pouquinho maiores e espertas, é hora dos jogos de tabuleiro.

Difícil dizer se é presente de dia das crianças ou dia dos pais quando todo mundo senta para uma partida de ludo, trilha, ou banco imobiliário. Aquelas caixas em que vinham diversos jogos de tabuleiro eram tudo!

* Os 5 melhores jogos de tabuleiro de todos os tempos

5. Mico

Se o seu pai não te irritou jogando Mico, você não teve infância raiz. Aliás, no Dia dos Pais, dê um baralho de mico e deixe ele te irritar mais uma vez durante uma partida, como presente. 😂

Um dos primeiros jogos de cartas que as crianças costumam ganhar, Mico rende gargalhadas, orelhas vermelhas e provavelmente um choro ou outro.7

6. Uno

O próximo clássico da lista de jogos de cartas passado de geração para geração só podia ser o Uno (Mau-Mau). Difícil alguém que não lembre das cartas coloridas como parte da sua infância.

Esse o pai traz como entretenimento pra família toda e pode render horas de jogatina e diversão. Outro jogo famoso por fazer rir e passar raiva, tudo ao mesmo tempo.

* 9 jogos para divertir a família toda 

7. Truco 

As crianças cresceram e precisam de desafios maiores e mais emocionantes, hora de apresentar o baralho de truco.

Não tem “xóvem” que resista a oportunidade de berrar, bater na mesa e ainda fazer o amigo passar por baixo da mesa se perder de zero. Divertido, inteligente e sacana na medida certa, o truco é outro jogo que os pais não veem a hora de poder ensinar.

* Confira um guia definitivo sobre o TRUCO!

Chame seu pai para uma partida no Dia dos Pais

Em um mundo cada vez mais acelerado, ter momentos de verdadeira presença e conexão com esses bons velhinhos que nos ensinaram de tudo, é cada vez mais difícil.

Aproveite o Dia dos Pais para deixar qualquer pressa de lado e resgatar seus jogos favoritos, relembrando e criando novas memórias que, com certeza, serão inestimáveis.

Se você mora longe e não vai conseguir estar de corpo presente, mostre que mesmo assim está pensando nele, e convide para uma partida no MegaJogos.

O importante é fazer o paizão se sentir lembrado, amado e celebrado. Mostre que você não esqueceu nada do que ele te ensinou. ❤️

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Cacheta: A História do Jogo que Conquistou o Brasil

Gabi Rigo

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Muitas vezes confundida com o pife, a cacheta é, na verdade, uma paixão nacional com suas próprias regras.

Preferida da mesa de bar, de festinha de família e companheira de happy hour, esse jogo de cartas que casa muito bem com a alegria do brasileiro é a estrela do post de hoje.

Origem da Cacheta

Jogo muito popular no Brasil, a cacheta está ligada a uma família de jogos conhecida como Rummy, que inclui jogos como a nossa amada canastra, buraco, gin rummy e o conquian (considerado o ancestral mais antigo).

O conquian, para quem ainda não conferiu esse excelentíssimo jogo aqui no Mega, surgiu no México no século XIX. Dele, derivaram jogos como o gin rummy, que explodiu nos Estados Unidos nos anos 1930. 

Com o tempo, a imigração acabou trazendo esses jogos ao Brasil, então diversas adaptações foram sendo feitas até dar origem a nossa querida cacheta.

No Brasil, o jogo ganhou regras específicas e um caráter muito mais informal e popular, sendo jogado por pessoas de todas as idades e classes sociais.

A história da cacheta é uma história de adaptação e convivência. Pois, ela veio de longe, misturou-se com o jeito brasileiro de viver, e virou parte do nosso cotidiano. 

Está no bar, na casa da vó, na varanda do sítio, no celular — sempre pronta para uma nova partida.

* Tudo sobre o Conquian!

De onde surgiu o nome “cacheta”?

Não há nenhuma documentação sobre o assunto, mas a teoria mais aceita é que “cacheta” venha de uma adaptação popular da palavra “cachê”, que pode se referir a um pagamento ou prêmio. 

Como o jogo frequentemente envolve apostas informais em dinheiro, fichas ou prendas, então, é possível que a palavra tenha evoluído de “jogar pelo cachê” para “jogar cacheta”.

Além disso, se pensarmos que a cacheta é um jogo do povão, essa transformação linguística pode muito bem ter ocorrido, especialmente em ambientes populares, onde palavras são adaptadas pela sonoridade ou uso repetido.

* Descubra a origem dos nomes de jogos de cartas famosos

Cacheta x Pife: qual a diferença?

Apesar de muito parecidos, há sim diferenças entre cacheta e pife.

Os dois jogos usam 2 baralhos (francês) de 52 cartas e, assim, funcionam de maneira bastante similar. As principais diferenças são:

Curingas

  • Pife: não tem
  • Cacheta: o coringa será determinado pela primeira carta do monte de compra. Essa carta deve ser virada e o coringa será a carta acima desta, obedecendo a mesma cor. Exemplo: virado o 8 de Paus, todos os 9 pretos serão coringas.

Pontuação

Pife: cada mão é um jogo, ou seja, perdeu uma mão, acabou. 

Cacheta: cada jogador começa com 5 pontos. Quando alguém consegue baixar todas as cartas, os outros jogadores perdem um ponto, ficando assim com 4 (existe a possibilidade da batida valer 2 pontos, fique atento às regras). O jogador que chegar a 0 é eliminado do jogo e o vencedor será o último a permanecer na mesa.

Outras variações regionais que podem acontecer incluem:

  • Obrigação de bater com trincas diferentes (ex: uma trinca e duas sequências);
  • Permissão (ou não) de comprar do monte de descarte;
  • Regras para “bater de mão” (sem descartar a última carta);
  • Penalidades para quem “estoura” (passa do número de cartas permitido).

Essa flexibilidade é uma das grandes graça da cacheta, pois faz dela um jogo capaz de se manter dinâmico e vivo.

Social e acessível, a cacheta está presente em canções, crônicas e até em roteiros de filmes e novelas. 

Ela representa bem a brasilidade no improviso e na criatividade. Uma vez que é comum vermos jogadores criando “regras da casa”, como rodadas premiadas, penalidades engraçadas ou torneios improvisados.

* Jogos Tradicionais Brasileiros: Cultura, Diversão e Memória

Cacheta Online: A Nova Geração

Com a chegada da internet, a cacheta ganhou uma nova forma de viver: os apps e jogos online

Hoje, é possível jogar cacheta com pessoas do Brasil inteiro — ou até do mundo — sem sair de casa.

Plataformas como o MegaJogos trouxeram novas gerações para o universo da cacheta. A essência continua a mesma, mas agora com rankings, avatares e moedas virtuais.

Essa digitalização ajudou a manter o jogo relevante em tempos de mudança, provando que a cacheta é, de fato, atemporal.

Já jogou e não vê a hora de jogar de novo? Nunca jogou e quer aprender? O MegaJogos é o seu lugar. 😉

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